A manhã desta quinta-feira (2) começou com protestos em pontos de João Pessoa, organizados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PB), em parceria com movimentos sociais. O Terminal de Integração da Capital, a Estação Ferroviária e a Empresa Transnacional foram fechados. Ônibus e trens foram impedidos de circular. O ato faz parte da mobilização nacional comandado pela CUT em defesa dos direitos trabalhistas e contra o governo de Michel Temer. Trânsito ficou lento e paradas de ônibus lotadas na Zona Sul.
A garagem da Transnacional teve piquetes com manifestantes, o que impediu a saída de coletivos. Até as 7h40, a saída da empresa continuava interditada. Fogo foi ateado em pneus. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar estiveram no local, mas ficaram observando de longe devido o clima pacifico da mobilização. Cerca de 80% das linhas de ônibus da cidade foram afetadas pela paralisação.
No Terminal de Integração de João Pessoa, um grupo de manifestantes bloqueou a entrada do local. Passageiros foram impedidos de entrar no espaço, assim como os ônibus. As pessoas ficaram na parte externa do terminal para ter acesso aos poucos coletivos que circularam. O Sindicato dos Motoristas de João Pessoa negou que a categoria tenha aderido à manifestação.
Na Estação Ferroviária da Capital, a saída dos trens foi interrompida com fogo. Os manifestantes atearam fogo em pneus impedindo os trens de circular. O Sindicato dos Ferroviários informou que os trabalhadores decidiram em assembleia em não paralisar as atividades.
O presidente da CUT-PB, Paulo Marcelo, disse que o objetivo foi atingido com o bloqueio dos ônibus e trens em João Pessoa. Marcelo fez um alerta à população para o desmonte dos programas sociais com o governo de Michel Temer. Caminhadas pelo centro da Capital estarão programadas para esta quinta.
Da Redação
Com Portal Correio
