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IPC investe em tecnologia e torna instituto mais ágil

A elucidação de crimes na Paraíba conta agora com o Setor de Entomologia Forense, no Instituto de Polícia Científica (IPC). A entomologia forense é o estudo que permite identificar causas de morte de seres humanos por meio de insetos que colonizam o cadáver, como explica o diretor-geral do IPC, Israel Aureliano da Silva Neto.

O equipamento vai dar mais precisão e credibilidade à perícia, para identificação do tempo decorrido entre a morte e o momento em que um corpo em decomposição foi encontrado. Israel Aureliano explica que é exatamente o Laboratório de Entomologia Forense que ainda vai dar algumas respostas acerca do caso Vivianny, sobre qual a posição do corpo, tempo da morte, como foi, se fazia tempo, ou não fazia tempo.

“A gente fez o reconhecimento do corpo, ou do resto do corpo, já que tinha sido queimado, através de exame de DNA, para que pudesse fazer logo a liberação para a família. Além disso, estamos examinando outros aspectos periciais, através do novo Setor de Entomologia Forense e, em breve, vamos estar com mais informações sobre esse caso”, garante.

Israel Aureliano informa que o Instituto de Polícia Científica (IPC) é composto por diversos laboratórios. “Na verdade, temos um Setor de Criminalística, que vai ao local de crime e que faz a ocorrência. Nesse Setor de Criminalística temos o Laboratório de Balística, o Laboratório Forense de DNA, e a parte de documentoscopia. Agora estamos com o Setor de Entomologia Forense que faz a análise da vida animal que tinha ao redor da cena de crime, para que possa ajudar na elucidação”, esclarece.

Ele acrescenta que o IPC tem uma equipe com profissionais extremamente qualificados e equipamentos de ponta para ajudar na elucidação de crimes. “A gente realmente tem contribuído nesse sentido, através de diversos setores. O Laboratório de DNA Forense, por exemplo, vem sendo acreditado, ano a ano, por instituições externas, inclusive com certificado espanhol. Acrescentamos agora, este ano, o DNA mitocondrial, que é um novo tipo de referência que até então não fazíamos e que agora passamos a fazer e já temos a acreditação também internacional. Então, isso demonstra que a gente tem profissionais qualificados e equipamentos de última geração, para fazer os exames que são demandados e poder dar resposta à sociedade, além de ajudar na investigação criminal”, evidencia.

Israel Aureliano revela que o IPC está recebendo alguns equipamentos novos, através de um convênio do Brasil Mais Seguro. Os equipamentos devem chegar no ano que vem. Entre eles, um scanner que vai facilitar o trabalho de exame do IML, onde o cadáver vai passar por esse equipamento e ser mais rapidamente visualizado, principalmente nos locais onde existam metais. Isso vai facilitar a necrópsia, com a localização dos projetis que estejam no corpo. Trata-se de um scanner de última geração, que não tem radiação, e o operador vai poder trabalhar sem a necessidade do raio x.

Da Redação
Com PB Agora
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