A Polícia Cientifica da Paraíba concluiu, nesta terça-feira (14), o laudo da reconstituição do acidente que vitimou o agente de trânsito da Lei Seca Diogo Nascimento. Segundo a perícia, o carro conduzido por Rodolpho Carlos estava a 60 Km/h, a velocidade máxima permitida no local era de 50 km/h, e que o motorista poderia ter evitado o acidente.
“A perícia tornou evidente que esse acidente poderia ter sido evitado. Ele (Rodolpho) estava a 60 Km/h. Ele tinha todas as condições de enxergar o agente de trânsito”, afirmou o perito Herbet Boson.
O caso
Diogo Nascimento foi atropelado na madrugada do dia 21 de janeiro quando trabalhava em uma operação da Lei Seca. O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Carlos, teria desobedecido ordem de parada e avançado um Porsche sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas morreu no dia seguinte.
A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do domingo (22), antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba formularam novo pedido de prisão de Rodolpho, que deverá ser analisado pela Justiça até esta quarta-feira (1º).
A defesa de Rodolpho alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.
Da Redação
Com Portal do Litoral