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‘OPERAÇÃO CARTOLA’: Polícia Civil e MPPB investigam crimes cometidos pela FPF, árbitros e TJD-PB

A Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa (DDF-JP) e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagram, na madrugada desta segunda-feira (9), a Operação Cartola. O objetivo é apurar os crimes cometidos por uma organização composta por membros da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Comissão Estadual de Arbitragem da Paraíba (CEAF), Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba (TJD-PB) e dirigentes de clubes de futebol profissional do Estado da Paraíba.
De acordo com a DDF, as investigações se estenderam por mais de seis meses. Nesse período,foi possível identificar a existência de dois núcleos principais, com aproximadamente 80 membros identificados, sendo o primeiro – liderança – formado por membros da FPF, CEAF e Dirigentes de clubes de futebol profissional.
Ao todo foram cumpridos 39 mandados de busca e apreensão, nas cidades de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Campina Grande e Cajazeiras. O cumprimento dos mandados contou com a atuação de 230 policiais civis de diversas cidades da Paraíba.
“Este núcleo (cartola) é responsável pelas decisões mais importantes relacionadas ao meio do futebol Paraibano e conta com uma sofisticada rede de proteção/ elevado grau de articulação institucional”, explicou o delegado Lucas Sá, em nota. O segundo núcleo identificado é formado por membros executores ligados à CEAF (arbitragem), funcionários da FPF e de clubes de futebol, que atuam segundo a direção/determinação do núcleo principal.
Conforme a nota enviada pela DDF-JP, “entre as principais condutas investigadas, destacamos a manipulação de resultados de campeonatos de futebol, adulteração de documentos, interferência em decisões da Justiça Desportiva (TJD) e desvio de valores oriundos de partidas de futebol profissional”.
“Em face do sigilo das investigações, os detalhes sobre o modo de atuação dos investigados, individualização das condutas e demais características da presente organização só poderão ser divulgados posteriormente, após a conclusão da fase investigativa e análise de todo o material apreendido”, explicou o delegado titular da DDF-JP.
“Ressaltamos que o desenvolvimento da Operação Cartola contou com o apoio fundamental de testemunhas dos fatos, com conhecimento detalhado das condutas praticadas, além do trabalho das equipes de monitoramento e vigilância da Polícia Civil, que analisaram centenas de documentos e realizaram diversas diligências durante os 06 meses de investigações. Outro aspecto importante a ser destacado está na competente e fundamental atuação da Justiça Criminal paraibana, através da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, que analisou e deferiu as medidas cautelares relacionadas à operação”, relatou Lucas Sá.
Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, manipulação de resultados (crimes do Estatuto do Torcedor) e por outras condutas sob apuração.

Da Redação
Com T5
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