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Após incêndio em São Paulo, Defesa Civil alerta para riscos em ocupações em João Pessoa

A cidade de João Pessoa conta com três ocupações de prédios públicos ou privados. Uma escola estadual no Cordão Encarnado, de responsabilidade do Estado, o Hotel Nazareno, no Altiplano, que é uma propriedade particupar e o edifício do INSS no Ponto de Cem Réis, que desde 2009 pertence ao Ministério das Cidades. De acordo com Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, os três locais passam por contínuas vistorias e em nenhum dos casos oferecem risco iminente de incêndio ou desabamento.
"Nós mapeamos todas as edificações. Não há risco aos moradores. Agora, que pode ocorrer um incêndio em qualquer edificação onde não acontece uma manutenção correta da rede elétrica, por exemplo, pode", analisou Estrela.


Na ocupação do Ponto de Cem Réis, a maioria dos ocupantes é composta por comerciantes, que vendem produtos na calçada, ou tem comércios em alguns corredores. "Há apenas uma família que ainda mora lá. Já tiramos famílias de lá três vezes. Algumas pessoas voltam. No caso desta família, eles foram para lá sozinhos", explicou.
Incêndio em São Paulo e aluguel - Um prédio de 24 andares pegou fogo e desabou na região do Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (1º). O local era uma ocupação irregular, e moradores afirmam que o fogo começou por volta da 1h30 no 5º andar e se espalhou rapidamente pela estrutura. De acordo com alguns moradores, eles pagavam aluguéis de até R$ 400 para morar no local, que seria coordenado por movimentos sociais.


Questionado se esta situação de cobrança de alugéis e controle por parte de organizações de ocupações acontecia em João Pessoa, Noé Estrela explicou que começou a notar este tipo de problema quando fazia vistorias no Hotel Tropicana, no Centro de João Pessoa.
"Uma das vezes que estive lá para conversar com as famílias, para fazer a vistoria, uma das famílias disse que não poderia falar com a gente antes de conversar com a organização do esquema de invasão. Depois algumas famílias não quiseram conversar. Ficou evidente que havia um problema. Alguns que falavam com a gente disseram 'a gente vive aqui, mas é porque a gente paga aluguel para permanecer'", concluiu.
Desocupadas - Nos últimos anos cinco ocupações em João Pessoa foram fechadas. "Nós tiramos as famílias do Hotel Tropicana, de uma delegacia nas Trincheiras, do antigo prédio do Dnit e de uma creche do Estado, ambos em Cruz das Armas e de um galpão conhecido como Ricardo Brindeiro, no Colinas do Sul", disse.
No caso das três ocupações que ainda resistem na cidade, a responsabilidade sobre elas não recai sobre a prefeitura. "Mesmo assim nós mantemos o acompanhamento. O caso do Hotel Nazareno, por exemplo, no Altiplano. O Ministério Público pediu que fizéssemos uma vistoria. Nós fizemos e encaminhamos a documentação para eles. A área está em uma questão de litígio há muito tempo e a prefeitura não pode se envolver.


O mesmo acontece com os prédios públicos do INSS no Ponto de Cem Réis e da Escola Estadual no Cordão Encarnado. "São situações complicadas. A gente tira as famílias, veda as paredes, mas eles vão lá, derrubam tudo e voltam a ocupar. Quem tem que tomar uma atitude são o governo federal e o governo estadual", esclareceu Estrela.
Da Redação
Com Click PB
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