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Polícia já registra uma ocorrência de ferimento por agulhas no Parque do Povo

A equipe de saúde do Hospital de Trauma de Campina confirmou que havia marcas de agulhadas no corpo das vítimas, mas que ainda não há como saber se as seringas estavam com alguma contaminação ou não.​
A Polícia Civil já registrou um caso de pessoa que afirma ter sido ferida por agulhas dentro do Parque do Povo, em Campina Grande, e vai investigar outros cinco casos de pessoas que foram atendidas, entre a noite de sexta-feira (8) e esta segunda-feira (11), no Hospital de Trauma de Campina Grande, com a mesma queixa. Os casos relatados teriam ocorrido durante o São João de Campina Grande, que começou sexta-feira (8). Uma vítima procurou a delegacia para registrar a ocorrência policial.
Trata-se de uma mulher de 25 anos, que prestou queixa na delegacia de Polícia Civil afirmando ter sido ferida no domingo, dia 9, às 9h. Ela teria sido ferida na madrugada entre a sexta-feira (8) e o sábado (9). 
“Uma pessoa registrou ocorrência, relatando que, na madrugada da sexta para o sábado, sentiu uma fisgada na perna, suspeitou que poderia ser uma agulha e procurou o posto de saúde”, disse o superintendente regional de Polícia Civil, Luciano Soares. Segundo relato, a vítima teria visto rapidamente uma mulher e um homem atrás dela, quando sentiu a furada. A vítima também procurou a delegacia em seguida. 
Pelas redes sociais, a polícia tomou conhecimento de outros supostos casos de pessoas que foram atendidas no Trauma, alegando que sofreram perfurações, no entanto nenhum outro relato até o início desta tarde tinha sido levado ainda à delegacia.
O delegado Luciano Soares disse que determinou que os policiais se descocassem ao Trauma para colher dados sobre possíveis outras pessoas que foram atendidas na unidade hospitalar, relatando as ocorrências. Com isso, a polícia pode descobrir um padrão das características desses supostos suspeitos.
Uma reunião ocorrida na manhã desta segunda-feira (11) teve entre os pontos de pauta o problema das agulhadas e, segundo Luciano Soares, ficou definido que haverá uma revista mais apurada nas pessoas que tiverem acesso ao Parque do Povo, com foco na detecção desses objetos pontiagudos. De acordo com ele, essa revista deve ser feita utilizando as mãos, já que não é possível detectar essas agulhas com detector de metal. A Polícia não descarta solicitar as imagens das câmeras, dentro da investigação.
O Portal ClickPB procurou ouvir a Aliança, empresa responsável pelo evento, para saber as providências que estão sendo adotadas em relação aos ataques sofridos desde sexta-feira no São João de Campina Grande e garantir a segurança das pessoas no Parque do Povo, mas a empresa afirmou que, embora tenha tomado conhecimento dos fatos, ainda não tem nenhuma nota de esclarecimento porque ainda está apurando junto à Polícia Militar, hospitais, Secretaria de Saúde, e que posteriormente deve se pronunciar. A empresa mencionou que está tendo o máximo de cuidado porque esse tipo de caso é tratado como “lenda urbana”, que acontece onde tem multidão, como carnavais de Salvador, Olinda, em festivais de inverno.   
A equipe de saúde do Hospital de Trauma de Campina Grande confirmou que havia marcas de agulhadas no corpo das vítimas, mas que ainda não há como saber se as seringas estavam com alguma contaminação ou não. 
As pessoas que foram atendidas no Hospital de Trauma tiveram acesso a medicação para evitar infecção pelo vírus HIV e foram encaminhados para o setor responsável pela medicação contra infecção do vírus hepatite B.
O procedimento feito no hospital, segundo Priscila de Sá, foi registrar um protocolo de acidente por agulha possivelmente contaminada e fornecer aos pacientes a medicação para evitar contaminação.
Da Redação
Com Click PB
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