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Órgãos vão combater o uso indiscriminado de agrotóxico na PB

Intensificar a fiscalização dos receituários agrônomos na Paraíba. Essa é uma das primeiras medidas a serem adotadas por um dos grupos de trabalho criados durante a reunião de reativação do Fórum de Combate ao Uso Indiscriminado de Agrotóxicos, que aconteceu no último dia 3, na sede do Procon Estadual, em João Pessoa. A informação é do promotor Raniere da Silva Dantas, coordenador do Centro de Apoio à Saúde, do Meio Ambiente e dos Consumidores da Paraíba.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em toda a Paraíba, há 17.689 Segurados Especiais (denominação usada para identificar trabalhadores do campo) afastados de suas atividades. Desse total são 11.801 em Campina Grande e 5.888 em João Pessoa. Dadas as condições de trabalho, suspeitasse que boa parte deles tenha adoecido em consequência dos efeitos dos agrotóxicos.

Na Paraíba, o agrotóxico está presente em diversas culturas, conforme dados da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado da Paraíba (Fetag). Embora não haja números concretos em relação ao adoecimento do homem do campo, o presidente da Fetag, João Alves, afirmou que a situação é muito preocupante. Reativado para tratar dessas e outras questões preocupantes, o Fórum de Combate ao Uso Indiscriminado de Agrotóxicos é formado por esquipes que fazem parte de uma união de órgãos e cada um tem seu conhecimento aprofundado em um ponto específico, com sua expertise, e contribuindo com sua área de atuação para fazer todo um grande trabalho.

“Reativamos o fórum há cerca de 15 dias e, graças a Deus, criamos vários grupos de trabalho. Um deles vai discutir o projeto de lei que está para mudar, em nível federal, a questão de rastreabilidade de alimentos”, explica Raniere.

O promotor de Justiça explica que a rastreabilidade de alimentos, abrangendo toda a cadeia de abastecimento, do produtor ao supermercado, possibilita a redução da produção e distribuição de produtos não conformes ou de qualidade insatisfatória, diminuindo assim o potencial de publicidade negativa e recall de alimentos. A indústria de alimentos está se tornando gradativamente mais orientada para o consumidor e precisa de tempo de resposta mais rápidos para lidar com escândalos e incidentes de alimentos.



Da Redação
Com PB Agora

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