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Moro aceita assumir superministério da Justiça de Bolsonaro

Durante o voo, Moro falou com a Rede Globo, que o acompanhou na viagem e disse que o País precisará de uma agenda anticorrupção e anticrime organizado.
O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, aceitou nesta quinta-feira, 01 de novembro, o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para comandar o superministério da Justiça. Ele ainda divulgou uma nota detalhando os termos da proposta que aceitou. 
O juiz chegou às 9h à residência de Bolsonaro, no Rio de Janeiro. Moro deixou o condomínio onde mora o presidente eleito, às 10h45, após cerca de 1h30 de reunião. Na saída, o juiz chegou a deixar o carro onde estava para falar com a imprensa, mas, diante do tumulto no local, não fez nenhuma declaração.
Bolsonaro convidou Moro para assumir um superministério da Justiça, ampliado e com órgãos de combate à corrupção, que estão atualmente em outras pastas (Polícia Federal e o Coaf).
Moro não deu entrevista ao desembarcar no aeroporto Santos Dumont, pela manhã, e antes de ir à casa do presidente eleito, em um carro da Polícia Federal, fez uma pequena parada em um hotel que vem sendo usado como uma espécie de QG para quem visita Bolsonaro. 
De acordo com o Estadão, durante o voo, Moro falou com a Rede Globo, que o acompanhou na viagem. Segundo o G1, Moro disse que a motivação de seu encontro com Bolsonaro se dá em razão de o País precisar de uma agenda anticorrupção e anticrime organizado. “Se houver a possibilidade de uma implementação dessa agenda, convergência de ideias, como isso ser feito, então há uma possibilidade. Mas como disse, é tudo muito prematuro”, disse Moro à reportagem da Globo.
Confira a nota:
Fui convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser nomeado Ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite.
Fiz com certo pesar pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior.
A Operação Lava Jato seguira em Curitiba com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes.
Sérgio Fernando Moro,  juiz federal da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba.
Da Redação
Com Click PB
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