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Termina depoimento de Lula sobre o processo do sítio de Atibaia

Lula falou por cerca de três horas. Antes dele, depôs também o pecuarista José Carlos Bumlai.
Após quase quatro horas de audiência, terminou pouco antes das 18h desta quarta-feira (14) o interrogatório do ex-presidente Lula na Justiça Federal do Paraná -o primeiro depois de sua prisão e o primeiro à juíza substituta de Sergio Moro, Gabriela Hardt. 
Os dois são réus na ação sobre as reformas no sítio de Atibaia (SP), que era frequentado pelo ex-presidente -e que, segundo o Ministério Público Federal, pertencia de fato ao petista.
Advogados que acompanharam a audiência disseram que Hardt fez questionamentos incisivos, tanto quanto seu antecessor, e acharam o ex-presidente, detido desde abril, mais magro.
Essa foi a primeira vez que Lula deixou a prisão, na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Mas José Roberto Batochio, que integra a defesa de Lula, afirmou a manifestantes que saiu "com o coração mais leve", e disse que o político prestou um depoimento satisfatório.
Ao contrário de audiências passadas (este é o terceiro interrogatório de Lula na Justiça Federal do Paraná), o esquema de segurança foi reduzido, e apenas a praça em frente ao prédio foi interditada. Cerca de 150 manifestantes em apoio a Lula se concentraram no local, e não houve confrontos.
Aliados aproveitaram a ocasião para criticar Hardt, que irá conduzir os processos da Lava Jato até a escolha de um novo juiz titular.
"O chefe dela é ele [Moro]", afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
"Não tem nenhuma diferença. É amiga dele [de Moro]", disse a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT. "Ele tirou férias para que a juíza substituta pudesse continuar o julgamento e seguisse o seu roteiro, que é condenar Lula."
Hardt assumiria as ações mesmo que Moro tivesse pedido exoneração, enquanto durasse o processo de escolha do novo juiz titular -mas, nesse caso, por menos tempo. Com as férias de Moro, a escolha só será iniciada no final do ano.
Segundo a denúncia, as obras no sítio de Atibaia, que foram executadas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht, teriam sido pagas com dinheiro desviado de contratos da Petrobras.
Lula nega as acusações e diz ser perseguido politicamente.
O depoimento estava marcado para o período eleitoral, mas foi adiado por Moro.
Da Redação
 Com informações da Folhapress.
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