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Hospital referência no transplante de fígado e rins inicia em 2019 transplantes de medula óssea

Anteriormente, as cirurgias complexas eram direcionadas ao Antônio Targino, em Campina Grande ou aos Hospitais em Recife. Há dois anos em atividade, o novo hospital já realizou cerca de 22 transplantes de rins e fígado. A meta é que até 2019 seja iniciado os transplantes de medula óssea.
Mais de 60 pessoas na Paraíba estão na lista de espera por transplante de fígado e de rins. É o que revela o coordenador da Unidade de Transplante de Fígado do HNSN, o Médico Cláudio Lacerda que participou nesta terça-feira (4), do lançamento da Campanha de conscientização sobre a importância da doação de órgãos.  O Hospital é referência no transplante de fígado e até 2019 dará início ao transplante de medula óssea.
Anteriormente, as cirurgias complexas eram direcionadas ao Antônio Targino, em Campina Grande ou aos Hospitais em Recife. Há dois anos em atividade, o novo hospital já realizou cerca de 22 transplantes de rins e fígado. A meta é que até 2019 seja iniciado os transplantes de medula óssea.  
Segundo um dos coordenadores da Unidade Geral de Transplante do HNSN, Sérgio Ferreira, o processo de transplante ainda enfrenta grandes desafios e um deles é a conscientização das pessoas. “Já existe seis na lista de fígado e 58 na lista de rim à espera do procedimento, que poderia ser mais rápido se existisse uma consciência coletiva da importância da doação de órgãos. É por isso que a campanha será constante”, explicou.
Segundo o coordenador do núcleo de transplante de fígado do hospital, o médico Cláudio Lacerda, a Paraíba possui um potencial gigantesco para crescer tanto na quantidade de doação como na realização de cirurgias. “O estado da Paraíba estava funcionando como doador, não estávamos transplantando. A Paraíba estava ficando para trás, pois é um dos estados que tem um dos piores desempenhos em captação e transplante de órgão no Brasil.  Ele tem quatro milhões de habitantes, portanto tem a necessidade de fazer muito mais transplantes do que já se faz”.
A iniciativa da campanha é para chamar atenção da população de que existe um centro específico novo na Capital. A UGT Unidade Geral de Transplante foi inaugurada em 2017 e no mesmo período já realizou o seu primeiro transplante de fígado.
Cláudio Lacerda ainda ressalta que a complexidade dessas cirurgias aumenta a qualidade da medicina que se pratica no estado e evita que as pessoas busquem realizar os procedimentos fora da Paraíba.  
“No Brasil, 47% das pessoas que têm parentes falecidos dizem não à doação de órgãos.  Eles têm dificuldade de entender que a pessoa está morta, mesmo com o coração batendo. Então, se negam a acreditar que a pessoa está morta. Também imaginam que haja tráfico de órgãos, isso é fantasia. Se existe uma coisa séria no Brasil é o transplante de órgão”, esclareceu.
O médico ainda chamou atenção, para a urgência da doação dos órgãos, pois um rim, por exemplo, só dura no máximo 12 horas fora do corpo.
Da Redação
Com Click PB
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