Na Paraíba, Giusepe Medeiros, filho do presidente Fecomércio, Marconi Medeiros, foi mais uma vítima de infarto fulminante no Estado. O executivo veio a óbito no dia 2 deste mês, após uma parada cardíaca. No ano passado, o cronista esportivo Sérgio Taurino faleceu enquanto fazia caminhada na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, também em decorrência de um mal súbito. Giusepe e Sérgio representam apenas 0,2% das pessoa que entraram diariamente para a estatística dos óbitos por doenças cardíacas.
A arritmia cardíaca, doença causada pela modificação do ritmo cardíaco, acomete mais de 20 milhões de brasileiros e é responsável pela morte de mais de 320 mil pessoas todos os anos, devido ao mal súbito. A doença ocorre quando há alterações na propagação ou formação do impulso elétrico do coração que modificam o ritmo normal. A doença pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais incidentes em pessoas acima de 60 anos e com hábitos não saudáveis.
O ritmo normal das batidas do coração está entre 60 e 100 por minuto e as batidas irregulares podem causar falta de ar, tontura e até desmaio, podendo ser classificadas em taquicardias (aceleração do coração batimento cardíaco) e bradicardias (batidas lentas).
Pessoas diagnosticadas com essas irregularidades estão no grupo de risco para desenvolver outras doenças no coração, assim como parada cardíaca e a morte súbita. A morte súbita ocorre de forma instantânea, em pessoas doentes e aparentemente saudáveis. A vítima é atingida de forma inesperada, após a perda da função do músculo cardíaco, geralmente associada a um aumento no tamanho do músculo cardíaco ou quando as células do músculo morrem e são substituídas por células gordurosas. A troca não é ligada à má alimentação. A morte súbita é comum em bebês no primeiro ano de vida, principalmente próximo ao terceiro e quarto meses.
Da Redação
Com PB Agora