Últimas Notícias

Filho de Bolsonaro propõe revisão histórica sobre ditadura em livros

Segundo Eduardo, regime militar é mal retratado.


Após o Ministério da Educação anular um polêmico edital de livros didáticos, o presidente, Jair Bolsonaro (PSL), e seu filho deputado federal, Eduardo (PSL-SP), fizeram publicações nas redes sociais em que atacam supostas doutrinações de esquerda na educação e em materiais escolares. 
O presidente compartilhou mensagem de um usuário citando que há "picuinhas com as decisões" do presidente sobre educação enquanto publica imagens de materiais que tratariam o socialismo de forma positiva. Já o filho propõe revisionismo histórico sobre ditadura e chama ex-combatentes de esquerda de assassinos.
Bolsonaro já defendeu a tortura e disse que o regime militar entre 1964-1985 no Brasil não foi uma ditadura, o que contraria os fatos históricos. O presidente apoia o movimento Escola sem Partido que tem entre suas premissas mostrar os supostos dois lados dos conteúdos ensinados na escola.
Eduardo Bolsonaro publicou no Twitter mensagens em que afirma que a ditadura militar é mal retratada pelos livros didáticos. "Um povo sem memória é um povo sem cultura, fraco. Se continuarmos no nosso marasmo os livros escolares seguirão botando assassinos como heróis e militares como facínoras."
Ele diz que o Brasil precisa ser passado a limpo. "Os militares saíram em 1985 e até hoje vejo matérias na imprensa mentido sobre o que foi aquele período, só p/ enaltecer a PTzada".
No Instagram, o presidente compartilhou uma publicação de um usuário que afirma que: "o jornalismo brasileiro está tentando arrumar picuinhas com as decisões do @jairbolsonaro sobre a educação no Brasil. Esse mesmo jornalismo ignorou completamente isso aqui". Após a frase, aparecem reproduções de supostas páginas de livros didáticos citando o socialismo, uma foto do que seria o centro de difusão do comunismo em uma universidade federal. Outra imagem é de uma reportagem da revista Veja em que aparece a foto de Che Guevara.
A revisão de livros didáticos como forma de combate a supostas doutrinações de esquerda será um dos focos do governo e tem sido articulada desde antes da posse do presidente e do ministro, Ricardo Vélez Rodriguez. Essa é a principal agendas na área de Educação do governo Bolsonaro.
A Folha de S.Paulo revelou na quarta-feira (10) um edital para compra de livros didáticos foi alterado e deixou de exigir das editoras obras com referências bibliográficas e o compromisso com a agenda da não violência contra as mulheres, promoção das culturas quilombolas e dos povos do campo. As obras poderiam ter erros também.
Após a repercussão negativa, o governo soltou nota afirmando que suspendeu a nova versão e que a culpa era do governo Michel Temer. Já o ex-ministro da Educação negou a autoria das modificações.
Depois, o governo instalou uma sindicância com o objetivo de, segundo o MEC, apurar algum erro ou troca de versões. Esse erro teria feito com que o texto que suprimia exatamente esses trechos acabasse publicado, de modo equivocado.
Da Redação
 Com informações da Folhapress.
O PortalUmari esclarece aos internautas que o espaço democrático reservado aos comentários é uma extensão das redes sociais e, portanto, não sendo de responsabilidade deste veículo de comunicação. É importante informar que qualquer exagero político e infrações à legislação são de responsabilidade de cada usuário, que possui sua própria conta na rede social para se manifestar, não tendo o PotalUmari o gerenciamento para aprovar, editar ou excluir qualquer comentário, agradece o administrador do PortalUmari Carlos Alcides.

Portal Umari - O fato em primeira mão! by PortalUmari Copyright © 2014

Tecnologia do Blogger.