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Defesa alega que não há provas para condenação por morte de Rebeca

A defesa do cabo da Polícia Militar Edvaldo Soares da Silva apresentou uma apelação ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) contra a condenação do réu por matar e participar do estupro de Rebeca Cristina, em 2011. O advogado Gabriel Cirne informou que a defesa alega que não há provas para condená-lo. Edvaldo foi condenado no dia 28 de fevereiro a 31 anos em regime fechado pelos crimes de estupro qualificado e homicídio qualificado. O recurso foi apresentado na madrugada do dia 1º de março.
Segundo Gabriel Cirne, um dos advogados de Edvaldo Soares, a defesa vai insistir na oitiva o delegado Glauber Fontes, que faltou ao julgamento no último dia 28 de fevereiro. "A decisão contrariou manifestamente das provas dos autos", explicou.
O crime aconteceu no dia 11 de julho de 2011 e o corpo de Rebeca foi encontrado na Mata de Jacarapé. A adolescente Rebeca tinha apenas 15 anos, quando foi estuprada e assassinada no trajeto entre a casa dela e o Colégio da Polícia Militar, em Mangabeira VIII, Zona Sul de João Pessoa.
O júri popular de Edvaldo Soares da Silva, acusado de matar Rebeca Cristina em 2011, em João Pessoa, terminou no fim da noite do dia 28 de fevereiro, depois de mais de doze horas de julgamento. Ele foi ouvido no início da tarde, chorou durante o depoimento e negou a autoria do crime.
O Ministério Público acusou Edvaldo como coautor do crime, junto a outro homem não identificado, e detalhou provas periciais e testemunhas que comprovariam que o réu matou e estuprou Rebeca por ela ter descoberto um relacionamento extraconjugal homossexual dele. A defesa do cabo Edvaldo apontou que, na verdade, o autor do crime seria um namorado de Rebeca à época dos fatos.
Em depoimento, o réu alegou que estava sendo acusado como "bode expiatório" para "dar satisfação à sociedade" e que nenhum investigador queria continuar com o caso. Edvaldo falou ainda que tratava Rebeca como filha. “Era relação de pai e filha. Eu procurava exercer o papel de provedor do lar”, disse Edvaldo.
A defesa do cabo Edvaldo argumentou que o responsável pelo crime é uma terceira pessoa - um jovem que era namorado de Rebeca Cristina à época dos fatos. O advogado Wagner Veloso afirmou que Edvaldo é inocente, “baseado nas provas dos autos”. “O inquérito teve mais de 130 testemunhas, o processo teve mais de 20 testemunhas. Então hoje o povo da Paraíba tem que ter direito às testemunhas. A verdade virá à tona, a verdade será desvendada aqui na tribuna do Júri de João Pessoa”, afirmou.
Para a mãe de Rebeca, Thereza Cristina, a justiça foi feita. "Minha filha agora pode descansar. A justiça foi feita. Eu só tenho que agradecer a todos. Trinta e um ano não vai trazer minha filha de volta", declarou após o encerramento do júri popular de Edvaldo Soares.
Da Redação
Com G1
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