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Delegado explica o índice de 97% de elucidação dos casos de desaparecidos na Paraíba

Em entrevista a imprensa o delegado Hugo Helder, titular da delegacia de Homicídios, analisou o alto índice de elucidação de casos de desaparecidos na Paraíba e disse que isso ocorre por conta da natureza dos desaparecimentos. Em 70 dias do ano de 2019, a Delegacia de Homicídios de João Pessoa registrou 50 desaparecimentos de pessoas, o que resulta em uma média de um desaparecido a cada 33,5 horas, na Região Metropolitana da Capital.
Desde que começou a concentrar esse tipo de ocorrência, em 2017, a delegacia registrou 385 casos, com 97% deles sendo solucionados. “A maioria dos casos que chegam ao nosso conhecimento são de pessoas que tem problemas familiares e decidem abandonar o lar, por livre vontade. Quando nossas equipes localizam a pessoa chegam a essa constatação. Não havendo nenhuma pendência jurídica, como uma pessoa que fugiu pra não pagar pensão alimentícia, por exemplo ou qualquer outro processo que implique na prisão, não podemos obrigar essa pessoa a voltar para casa, porque elas têm o direito de ir e E. Muitas delas, depois de localizadas, nos pedem sigilo de onde estão e nos resta informar às famílias que elas foram localizadas, mas não querem voltar pra o convívio da família”, explicou o delegado Hugo Helder.

Dos 70 casos, 14 pessoas continuam desaparecidas e 10 foram encontradas mortas. A maioria dos desaparecimentos é de pessoas que se desentendem com a família e resolvem ir embora de casa, deixando os familiares desesperados. Os casos mais difíceis de serem solucionados são de idosos e pessoas com problemas mentais, que conseguem carona e se afastam da cidade.

Desaparecido durante o Carnaval o aposentado José Firmino, de 78 anos , quando saiu da casa onde mora com a família, na cidade de Bayeux e não retornou. O caso já havia sido comunicado à polícia e, no último final de semana, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) localizou o idoso, que estava deitado ao lado da rodovia BR-101, no município de Mamanguape. Com visível perda de memória, o aposentado lembrou o nome de uma neta e deu uma pista para a polícia chegar aos familiares, que o resgataram no posto da PRF de Mamanguape. O caso de José Firmino está entre os 78% que foram solucionados este ano, na Região Metropolitana da Capital.

Da Redação
Com PB Agora
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