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Sem curso superior, Roberto Santiago tem prisão mantida e fica preso no 1º Batalhão da PM por segurança

Dono de shoppings em João Pessoa, Roberto Santiago teria influenciado resultado de licitações em Cabedelo e tentado atrapalhar investigação sobre pagamento para compra do mandato do ex-prefeito Luceninha. O empresário teve sua prisão preventiva mantida por decisão da audiência de custódia. Roberto Santiago foi preso pela Polícia Federal durante a terceira fase da Operação Xeque-Mate, que investiga um esquema criminoso em Cabedelo.
Em audiência de custódia que aconteceu no fim da manhã desta sexta-feira (22), o juiz Henrique Jorge Jácome decidiu manter a prisão e encaminhar o empresário ao 1º Batalhão da Polícia Militar, localizado no bairro do Varadouro, em João Pessoa, por medida de segurança.
O empresário não possui curso superior e, por isso, não tem direito a cela especial, como foi confirmado pelo promotor de Justiça Rafael Lima Linhares.
 Porém, o juiz entrou em acordo com o Ministério Público da Paraíba para que Roberto Santiago fosse levado para o 1º Batalhão da Polícia Militar por “questões de segurança”, tanto do próprio investigado como para que não fossem necessárias modificações no sistema prisional em função de sua presença, segundo informou a assessoria do Tribunal de Justiça.
Caso não houvesse esse acordo, o empresário deveria ser encaminhado para o presídio do Róger.
Terceira fase da Operação Xeque-Mate
Outros 11 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados também estão sendo cumpridos pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) em residências dos investigados, na Paraíba e no Rio Grande do Norte, em Parnamirim e Mossoró. Os mandados foram expedidas pela 1ª Vara Criminal da Justiça Estadual de Cabedelo. Também foram sequestrados 20 imóveis dos investigados, avaliados em mais de R$ 6 milhões.
O objetivo da terceira fase da operação é desarticular o esquema de corrupção e fraudes licitatórias referentes aos contratos de manejo de coleta de lixo da Prefeitura de Cabedelo. Os contratos investigados superam a quantia de R$ 42 milhões. A operação contou com a participação de 65 policiais federais.
Da Redação
Com Portal do Litoral
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