Na cidade de Mari, na zona da mata paraibana, após muita mídia publicitária feita pela gestão municipal em cima da doação de terrenos aos servidores, desde 2012 (ano do primeiro mandato de Antônio Gomes) os beneficiários vêm tendo que ter a chamada “paciência de ferro” no que diz respeito a terem de fato os seus terrenos para construírem a tão sonhada casa própria. Nesta segunda-feira (03), durante programa jornalístico da rádio local, os cidadãos Wagner Ribeiro e Vilma Paulino que também aguardam pelos seus terrenos, participaram por telefone e cobraram com indignação que a gestão municipal dê satisfações aos servidores e aja no sentido de resolver a questão. Wagner afirmou sentir vergonha.
“É uma novela... e eu tive a informação de que a planta foi feita errada. Quer dizer que vai começar do zero. Esses terrenos foram doados no primeiro governo de Antônio Gomes e já estamos em junho do penúltimo ano do segundo governo de Antônio Gomes e até agora, nada! Houve entrega de termo de posse e etc, etc, etc e tal, mas o resto, nada... a gente não tem meio-fio lá, a gente não tem água, luz... é muito complicado e eu fico muito triste... eu queria que o prefeito resolvesse isso de uma forma mais rápida possível ou que sim, ou que não!... em nome de todas as pessoas beneficiadas, vamos resolver isso que já tá feio! Eu não consigo nem mais falar sobre isso, pois eu tenho vergonha!” – disse Wagner Ribeiro, o qual na época em que era servidor da prefeitura também foi beneficiado com um dos terrenos.
“Quando foi para dar aquele termo de posse, um documento que até agora não valeu de nada, botaram carro de som na rua e usaram muito o espaço nesses programas jornalísticos e porque agora para dar uma simples informação, a gerência de habitação não pode comparecer ao ar para nos passar uma informação certa, verdadeira e correta com relação a aqueles terrenos. Então, fica nesse jogo de embromação e mesmo que a gente não queira se estressar, essa história desses terrenos já está muito cansativa. Não fizeram aquele ‘auê’ todo na comunicação para a entrega de um termo de posse, porque ninguém vem ao ar para dar. Isso é falta de respeito com os funcionários.” – disse a servidora Vilma Paulino indignada com a situação.
O cidadão conhecido como “Bão”, também participou e disse não se surpreender com o que ele chamou de “enrolação” quanto à entrega dos terrenos: “Dessa administração a gente não espera muita coisa boa. Um dia aí nessa rádio em uma entrevista o prefeito disse que o povo do loteamento amor divino precisava era de calçamento e não de cesta básica. Então se o povo tiver com fome, vai comer pedra, por acaso? Também botaram as casas dos pobres abaixo para fazer um posto de saúde e até hoje não tem posto de saúde e nem nada, mas a casas foram a baixo. Por isso que eu digo que coisas boas ninguém espere, pois é mais coisa desmantelada do que certa.” – disse o cidadão “Bão” em sua participação.
O cidadão conhecido como “Bão”, também participou e disse não se surpreender com o que ele chamou de “enrolação” quanto à entrega dos terrenos: “Dessa administração a gente não espera muita coisa boa. Um dia aí nessa rádio em uma entrevista o prefeito disse que o povo do loteamento amor divino precisava era de calçamento e não de cesta básica. Então se o povo tiver com fome, vai comer pedra, por acaso? Também botaram as casas dos pobres abaixo para fazer um posto de saúde e até hoje não tem posto de saúde e nem nada, mas a casas foram a baixo. Por isso que eu digo que coisas boas ninguém espere, pois é mais coisa desmantelada do que certa.” – disse o cidadão “Bão” em sua participação.
Após as participações de Wagner, Vilma e “Bão”, o representante da Assessoria de Comunicação (ASCOM), Luiz Carlos, entrou no ar, porém, não trouxe qualquer informação que respondesse aos questionamentos, limitando-se a apenas indicar aos servidores que procurem a gerência de habitação do município.
OUÇA ABAIXO, A ÍNTEGRA DAS FALAS DE WAGNER RIBEIRO, VILMA PAULINO E “BÃO”:
OUÇA ABAIXO A FALA DO ASSESSOR LUIZ CARLOS:
Da Redação
