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Hospital Materno Infantil de Bayeux é desinterditado pelo CRM-PB

O Hospital Materno Infantil João Marsicano, em Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, foi desinterditado pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), após fiscalização realizada na tarde desta sexta-feira (17). O hospital estava interditado eticamente desde a última sexta-feira (10) por não haver esterilização dos instrumentos e materiais utilizados na unidade de saúde, além de problemas na escala médica e ausência de diretoria técnica.
Na vistoria desta sexta (17), a equipe de fiscalização constatou que a Secretaria de Saúde de Bayeux firmou contrato com uma empresa terceirizada para realizar a esterilização dos instrumentos até que a obra para a Central de Esterilização do hospital seja finalizada. A previsão é que em 30 dias a unidade hospitalar já possa fazer as esterilizações na sua própria sede.
A equipe de fiscalização do CRM-PB também observou que a escala médica foi preenchida corretamente e designada diretoria técnica para o hospital. “Desta forma, o hospital já possui condições mínimas para voltar a funcionar”, disse a médica fiscal do CRM-PB, Aline Paiva. A desinterdição ética tem início a zero hora deste sábado (18).
“Atendemos as exigências do CRM o mais rápido possível para não prejudicar o atendimento. O Materno vem passando por melhorias mensais e já compramos a máquina de autoclave que vai ser fundamento na estilização, assim como adquirimos mais medicamentos e equipamentos”, disse o prefeito Berg Lima.

Interdição do Hospital Materno Infantil de Bayeux

Técnicos da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) estiveram no hospital junto com o CRM, em 9 de janeiro deste ano, e interditaram a unidade por falta de esterilização dos instrumentos e materiais utilizados no hospital.
Segundo o CRM, alguns problemas na central de esterilização do hospital seriam antigos e recorrentes. No ano de 2018, o hospital foi interditado três vezes pelo CRM-PB (em março, novembro e dezembro) por este mesmo motivo.
Diariamente, são realizados cerca de dez partos no hospital, sendo em torno de três cesáreas. Com a interdição ética dos médicos, novas pacientes não podiam mais ser internadas.
“Infelizmente não podemos permitir que um hospital funcione sem uma central de esterilização. A informação que tivemos é que as máquinas já foram adquiridas, mas ainda não foram instaladas. Aguardamos contato dos gestores e a resolução do problema, para desinterditar o hospital o mais rápido possível”, disse o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, em 9 de janeiro.
Da Redação
Com Portal Correio
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