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VIOLOU O ISOLAMENTO: saiba 5 atos de Bolsonaro no dia de hoje que o governo recomenda evitar

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu pelo menos cinco erros ao receber e cumprimentar
manifestantes na frente do Palácio da Alvorada nos atos deste domingo (15). Quem diz não são seus
críticos, mas as recomendações do Ministério da Saúde do seu governo, baseadas em diretrizes da
Organização Mundial de Saúde (OMS).
O presidente, que esteve há menos de uma semana nos Estados Unidos com pelo menos seis pessoas
infectadas com coronavírus (Covid-19), contrariou recomendações passadas pela pasta desde fevereiro,
quando lançou seu Plano de Contingência.
o

O próprio Bolsonaro chegou a ser considerado caso suspeito, mas o primeiro teste deu negativo nesta
semana. Ainda assim, segundo especialistas, isso não descarta totalmente os riscos de transmissão e, se
expor a conglomerados, aumenta as chances de contaminação e de transmissão.
Veja a seguir cinco erros cometidos pelo ex-presidente que você deveria evitar:

1 – Bolsonaro violou isolamento
Ao se aproximar dos manifestantes, o presidente quebrou o isolamento domiciliar no qual ele deveria estar
por dois motivos: voltou do exterior na última quarta-feira (11) e teve contato próximo com casos
confirmados recentemente.
O Ministério da Saúde recomenda que pessoas que tenham chegado do exterior fiquem em casa por pelo
menos sete dias. Bolsonaro voltou dos Estados Unidos na última quarta.
Da mesma forma, nesta viagem, o presidente teve contato com o Secretário da Comunicação, Fábio
Wajngarten, que foi confirmado com o vírus na última quinta (12). Segundo o ministério, mesmo
assintomáticas, pessoas que tiveram contatos com casos de Covid-19 também se isolar por sete dias.

2 – O presidente participou de aglomerações
Diferente de alguns países, como na Itália e na França, grandes aglomerações ainda não estão proibidas
no Brasil — embora diversos estados, como Rio e SP, já tenham encaminhado restrições. E para evitar
maior disseminação do vírus, o ministério tem orientado os cidadãos a evitarem aglomerações.
“O número de casos da doença dobre a cada três dias. Atitudes adotadas no dia a dia, como lavar as mãos
e evitar aglomerações, reduzem o contágio pelo coronavírus”, diz a pasta.
O presidente chegou a desencorajar os atos em um live na última quinta (12), mas tem compartilhado
vídeos e incentivado as aglomerações desde o início da manhã e encontrou, por cerca de uma hora,
diversos seguidores em frente ao Palácio do Planalto.
“Quando você aglomera, começa a se expor a várias potenciais fontes. No caso do Covid-19, um R0
[pessoa infectada] pode transmitir o vírus para duas a três pessoas. O quanto isso não dá em uma
manifestação?”, questiona Evaldo Stanislau, infectologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

3 – Celular pegou aparelho de telefone de apoiador
Outra recomendação expressa do ministério da Saúde é evitar ao máximo o compartilhamento de objetos.
Ao pegar o celular de seus apoiadores e devolver para eles, o presidente aumenta as chances de
disseminação.
“O vírus é de transmissão aérea e por contato. Tudo o que fica em suspensão no ar se deposita em algum
lugar. Quando você toca nesta superfície, neste objeto e leva a mão ao rosto, por exemplo, aumenta essas
chances”, afirma Stanislau.
“Sem nenhum tipo de juízo político, qualquer tipo de aglomeração, como esta, é totalmente
inadequada do ponto de vista epidemiológico.”

4 – Apertos de mão devem ser evitados
Se pegar o mesmo objeto já é complicado, contato direto tem se tornado ainda mais contraindicado. De
acordo com o Ministério da Saúde, em vez do tradicional aperto de mão, beijo no rosto ou abraço caloroso,
é melhor cumprimentar com os cotovelos ou toques de pés.
Contrariando a prática, popularizada na Europa, Bolsonaro apertou a mão e abraçou diversos de seus
apoiadores na frente do Planalto neste domingo.

5 – Distância deve ser de ao menos um metro
Além do contato, o vírus também é transmitido por vias aéreas – e este é um dos principais pontos para
evitar aglomerações. “A transmissão se dá por secreções respiratórias. Em casos como este, são por
gotículas, partículas mais pesadas e com alcance menor, por isso geralmente recomenda-se a distância de
cerca de 1 metro”, explica o infectologista.
Contrariando a recomendação do ministério, o presidente mais uma vez intensifica as possibilidades de
contaminação ou transmissão ao se aproximar de tantas pessoas

 Da Redação
Com UOL
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