Últimas Notícias

Família de Caaporã ouve choro em cemitério e procura polícia para desenterrar corpo de mulher que morreu com suspeita de Covid-19 em maternidade de João Pessoa

Uma mulher que deu a luz a gêmeos morreu na última terça-feira (12) na maternidade Frei Damião, em João Pessoa, com suspeita de coronavírus, após realizar o parto na Maternidade Cândida Vargas e ser transferida. No mesmo dia ela foi sepultada na cidade de Caaporã onde morava, com determinações expressas da Secretaria de Saúde do Estado e municípios, tendo em vista o perigo de contágio.
Relatos nas redes sociais apontam que parentes acreditam que ela foi enterrada viva, pois ouviram o choro da mulher ao visitar o cemitério na manhã de quarta-feira (13) e acionaram a polícia para desenterrar o corpo.
O delegado Francisco Basílio que atende as ocorrências no Litoral Sul, confirmou que foi procurado por um familiar que relatou o fato, informando que a família acredita que a jovem mãe teria sido enterrada com vida, apontando que a mãe dela ouviu o choro quando foi ao cemitério na manhã seguinte ao sepultamento. Foi solicitada a certidão de óbito ao parente, mas ele não estava com o documento no momento e disse que iria buscar e voltaria para registrar a ocorrência, fato que não aconteceu até o momento.
Há informações que a família teria desenterrado o corpo com apoio da Polícia Militar em cumprimento a uma ordem judicial, mas, o delegado afirmou que não existiu essa ação de forma oficial.
“Não teve ordem judicial, não teve presença de efetivo policial e muito menos o Instituto de Polícia Cientifica foi acionado, pois é o órgão oficial para realizar esse procedimento, caso a justiça autorizasse. Se houvesse tal ordem, o delegado e sua equipe ou a polícia militar iriam cumprir, porém, não houve nada disso. Se alguém desenterrou o corpo sem essa autorização, cometeu um crime que será investigado”, disse Francisco Basílio.
Relatos de um parente também aponta erro médico e diz o seguinte:
“A moça que morreu ontem é da minha família, vou tentar resumir o máximo porque não devemos satisfações a cobras. Ela tinha doença no coração desde nascença, semana passada deu a luz a gêmeos no hospital Cândida Vargas, segunda-feira ela passou mal e a médica deu a medicação Berotec, medicamento que não pode ser dado a cardíaco. Daí foi o fim de uma vida, a medica transferiu ela para a Frei Damião aonde ela já chegou e foi entubada com urgência e faleceu. A mãe não se conforma de não ter visto e velado o corpo da filha, hoje conseguiu ordem judicial para isso, e foi lá para abrir o caixão e vê a filha que foi enterrada”.
Da Redação
Com Portal do Litoral
O PortalUmari esclarece aos internautas que o espaço democrático reservado aos comentários é uma extensão das redes sociais e, portanto, não sendo de responsabilidade deste veículo de comunicação. É importante informar que qualquer exagero político e infrações à legislação são de responsabilidade de cada usuário, que possui sua própria conta na rede social para se manifestar, não tendo o PotalUmari o gerenciamento para aprovar, editar ou excluir qualquer comentário, agradece o administrador do PortalUmari Carlos Alcides.

Portal Umari - O fato em primeira mão! by PortalUmari Copyright © 2014

Tecnologia do Blogger.