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Novo ministro da saúde deve encarar pandemia como ‘questão sanitária, e não política’, pede João Azevêdo

O governador João Azevêdo (Cidadania) pediu, nesta segunda-feira (18), que o futuro ministro da saúde, que ainda deve ser anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), encare a pandemia do novo coronavírus como uma questão sanitária e não política. Ele atribuiu à descontinuidade de ações do Ministério às dificuldades enfrentadas pelos estados no combate à Covid-19.
Em entrevista ao canal de notícias CNN Brasil, Azevêdo voltou a pedir ‘fala única’ do Governo Federal em relação ao enfrentamento da crise provocada pelo vírus.  “Afinal de contas, as medidas que nós estamos tomando é para a diminuição de casos óbitos, e isso não está sendo compreendido pelo Governo Federal como uma medida correta, e isso é uma questão que interfere muito até na questão de logística de equipamentos. Ou seja, eu torço, na verdade, para que o próximo ministro seja capaz de dialogar, capaz de esquecer o enfrentamento e de tratar a pandemia como uma questão sanitária e não política”, disse.
O ministro Nelson Teich pediu demissão do cargo na última semana, antes de completar menos de um mês no cargo. Ele ocupava o espaço deixado por Luiz Henrique Mandetta, que foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro. Quem ocupa interinamente a pasta é o general Eduardo Pazuello.
Isolamento social
Azevêdo foi questionado sobre o novo decreto, que estende até o fim do mês as medidas de isolamento social. Ele voltou a dizer que uma possível flexibilização vai depender da diminuição no número de mortes registradas nos estados. “Quem vai indicar isso é essa situação, que tantos nós lutamos pelo isolamento social e você vê uma repercussão extremamente contrária, até da Presidência da República, no sentido contrário, para fazer com que as pessoas procurem a saída, ir para as ruas, aumentando a contaminação. Nós aumentando o nosso decreto até o dia 31 de maio para que a gente possa endurecer algumas medidas”, disse.
O governador atribuiu ao Governo Federal as dificuldades dos estados no enfrentamento a crise. “Exatamente por essa descontinuidade que a gente teve no Ministério da Saúde, e que houve uma compra de 15 mil respiradores da China pelo ministro Mandetta, e que depois o Governo Federal não retomou essa compra e fica cada estado tentando fazer essa aquisição. Nós estamos lutando dentro do Consórcio Nordeste para aquisição em respiradores para instalação de UTIs e temos uma dificuldade enorme”, ressaltou.
Da Redação com Polêmica Paraíba

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