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Vital do Rêgo vira réu por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato

A Justiça Federal aceitou, nesta segunda-feira (31), a denúncia contra o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo investigado pela operação Lava Jato.
O ministro foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro pela força-tarefa por recebimento de propina enquanto era senador e presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) e da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apuravam crimes investigados pela Lava Jato e praticados por agentes públicos e privados causando prejuízos para a Petrobras.
Em uma operação realizada no dia 25 de agosto, ele teve R$ 4 milhões em bens bloqueados.
O G1 procurou o TCU, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.
A Justiça Federal também aceitou a denúncia contra outras nove pessoas, entre executivos da OAS e intermediadores, por corrupção e lavagem de dinheiro.
Denúncia


Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Vital do Rêgo recebeu R$ 3 milhões de Leo Pinheiro, então presidente da OAS, para que os executivos da empreiteira não fossem convocados para depor na CPMI e na CPI do Senado, em 2014.

De acordo com o MPF, a CPI no Senado teve 11 reuniões e ouviu 16 pessoas, e a CPMI teve 26 reuniões e 12 depoimentos. Nenhum empreiteiro foi convocado ou ouvido.
As propinas, segundo o MPF, foram pagas por meio de repasses a intermediários e empresas sediadas na Paraíba, por meio de contratos fictícios fechados entre a OAS e estas empresas.
O MPF também investiga a doação, na mesma época, de R$ 1 milhão feita pela empreiteira ao PMDB.
Vital do Rêgo é ministro do TCU desde fevereiro de 2015. A denúncia foi apresentada à Justiça Federal em Curitiba porque ele não tem foro privilegiado.
Segundo uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministros do Tribunal de Contas só têm foro privilegiado para fatos investigados que ocorreram durante o exercício do cargo como ministro. Na época, Vital do Rego era senador e não foi reeleito.
73ª fase da Lava Jato


Esta fase da operação foi batizada de “Ombro a ombro” e foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Cabedelo, Campina Grande e João Pessoa, na Paraíba, além de Brasília, no dia 25 de agosto.

A ação teve o objetivo de colher provas relacionadas à participação de intermediários no recebimento das propinas.
 Da Redação
Com G1
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