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“MISTURA DE PALHAÇO E REPÓRTER”: Xuxa diz que vai processar Sikêra Jr.

 


Em sua coluna para a revista Vogue, Xuxa afirmou que vai processar o apresentador Sikêra Júnior por difamação. Ela havia criticado o jornalista por debochar de uma reportagem que relatava um caso de zoofilia, no qual um homem estuprava uma égua. Em seu programa, ele chamou a apresentadora de pedófila e a acusou de fazer apologia às drogas. “Me assusta a maldade e a ignorância das pessoas”, disse ela.

“Parece que ele quer ser bastante popular e caricato, uma mistura de palhaço e repórter com uma postura bem forçada, desengonçada e tosca. Na imagem que eu vi ele estava rindo, debochando de um crime, zoofilia. Ao invés do apresentador dizer o quanto isso é errado, ele pede para alguém da sua equipe usar uma máscara de bicho e outra pessoa fazer a cena de estupro. Tudo isso abaixo de muitos risos”, escreveu Xuxa.

A apresentadora teve acesso às imagens de Sikêra por meio das redes sociais de Luísa Mell e repostou o conteúdo questionando “Qual é a graça? Zoofilia é crime”. “O tal senhor, ao invés de ver o erro que fez e se desculpar com as famílias que vêem seu programa, começou a me atacar, me chamando de pedófila e ex-rainha. E mais, disse que ensinava crianças a não deixarem ninguém tocá-las em certos lugares do corpo”, comentou ela.

“Uma pessoa que coloca em sua atração imagens de um animal sendo violentado e ainda encena ao vivo o horror que o bicho passou sorrindo, dando gargalhadas, passará às crianças e às pessoas que estão vendo que isso é normal ou uma piada. São seres indefesos que são usados por pessoas doentes e ninguém pode fazer disso um show de horrores ou pauta para piada, isso é inadmissível”, continuou ela.

“Se ele era mesmo meu baixinho, não aprendeu nada!”
Ao rebater as críticas de Xuxa, Sikêra citou o filme Amor Estranho Amor. “Esse senhor disse que transar com criança é pedofilia e ele tem razão, assim como sexo com animal é zoofilia, ambos crimes. Errou ao dizer que eu fiz, aliás errou muito feio, mas isso é assunto para meus advogados. De qualquer forma, esclarecendo o que eu acredito que ele não saiba, ficção é uma coisa e realidade é outra”, esclareceu.

“Há 40 anos, fiz um filme onde interpretei uma menina de 15 anos que foi vendida a um prostíbulo para ser dada de presente a um político. Uma ficção, que retrata o que se passa até hoje na vida de muitas meninas e meninos, não na minha. Muitas crianças, assim como minha personagem, são vendidas e exploradas sexualmente por pessoas que acham que tudo é permitido a seu bel prazer”.

Em seu programa, Sikêra também afirmou que Xuxa faria apologia às drogas. “Como se não bastasse, esse senhor desinformado também usou a imagem da minha filha dizendo que estou fazendo apologia às drogas. Todos sabem que minha mãe morreu com a doença de Parkinson e me foi apresentada a cannabis medicinal, que é maconha concentrada em líquido, utilizada para pessoas que têm doenças degenerativas”, contou.

“Todos sabem o quanto eu sou contra qualquer tipo de droga, ilícita ou não: não bebo, não fumo e nunca me droguei, nem por curiosidade. Minha filha, e quem me conhece, sabe disso e em um contexto bem diferente, falando da cannabis, comentou que, antes de eu morrer, deveria tomar um porre e provar maconha, ou seja, me permitir errar um pouco. Foi um comentário e não uma realidade”.

“Esse senhor disse que gostava de mim quando era pequeno. Mas que idade tem ele para dizer que me via quando pequeno? Se ele era mesmo meu baixinho, não aprendeu nada! Me agrediu por ter um público LGBTQIA+, mostrando que se transformou em um homofóbico, mal informado e que não tem compostura. Dá para entender ele não gostar de mim, já que eu sou contra o machismo, homofobia, racismo e a favor dos bichos”.

Ao fim do texto, Xuxa afirma que irá processar Sikêra. “Isso tudo foi para dizer que meus advogados vão trabalhar para mais uma instituição ganhar dinheiro, pois sim, qualquer pessoa que vier me difamar, contar mentiras ou distorcer a realidade por causa do livro, filme ou o que seja, terá que pagar por isso. E quem vai ganhar será mais uma instituição escolhida por mim”.

Leia a íntegra da coluna da apresentadora na revista Vogue:

Zoofilia é crime, não é piada!

Me assusta a maldade e a ignorância das pessoas. Vendo o Instagram da @luisamell, ativista que luta para que os animais não sofram maus tratos, me deparei com uma imagem grotesca. Perdoem se não coloco o nome do “apresentador”, é que realmente eu não sei seu nome, apenas que trabalha na Rede TV. Parece que ele quer ser bastante popular e caricato, uma mistura de palhaço e repórter com uma postura bem forçada, desengonçada e tosca (se não for forçada me perdoem). Na imagem que eu vi ele estava rindo, debochando de um crime, zoofilia.

Ele começa falando que um marido foi pego fazendo sexo com um animal e abre a boca e mexe a língua para cima e para baixo. Parece que tem uma claque, onde se ouve muitas risadas e então ele começa a narrar o que está vendo: um homem nu tendo relação com uma égua amarrada em uma árvore. A mulher chega perto e começa a bater no homem, que suplica para não ser morto. Volta para o estúdio e, ao invés do apresentador dizer o quanto isso é errado, ele pede para alguém da sua equipe usar uma máscara de bicho e outra pessoa fazer a cena de estupro. Tudo isso abaixo de muitos risos.

Luisa Mell fez um texto bem forte e verdadeiro que eu repostei fazendo a pergunta: Onde está a graça? E reafirmei: zoofilia é crime. Pois bem, o tal senhor, ao invés de ver o erro que fez e se desculpar com as famílias que vêem seu programa, começou a me atacar, me chamando de pedófila e ex-rainha. E mais: disse que ensinava crianças a não deixarem ninguém tocá-las em certos lugares do corpo. Vamos lá…

Esse programa não pode ser visto por criança. Uma pessoa que coloca em sua atração imagens de um animal sendo violentado e ainda encena ao vivo o horror que o bicho passou sorrindo, dando gargalhadas, passará às crianças e às pessoas que estão vendo que isso é normal ou uma piada.

Um animal que não pode se defender deve ser visto como uma criança que é abusada. São seres indefesos que são usados por pessoas doentes e ninguém pode fazer disso um show de horrores ou pauta para piada, isso é inadmissível. Esse senhor disse que transar com criança é pedofilia e ele tem razão, assim como sexo com animal é zoofilia, ambos crimes.

Errou ao dizer que eu fiz, aliás errou muito feio, mas isso é assunto para meus advogados. De qualquer forma, esclarecendo o que eu acredito que ele não saiba, ficção é uma coisa e realidade é outra. Há 40 anos, fiz um filme onde interpretei uma menina de 15 anos que foi vendida a um prostíbulo para ser dada de presente a um político. Uma ficção, que retrata o que se passa até hoje na vida de muitas meninas e meninos, não na minha. Muitas crianças, assim como minha personagem, são vendidas e exploradas sexualmente por pessoas que acham que tudo é permitido a seu bel prazer.

Sim, sexo com criança ou com bicho é crime e devemos SEMPRE protegê-los passando informações corretas sobre isso. Só exibir um desenho no telão dizendo que criança não pode deixar que ninguém toque aqui ou ali, não é educativo. Venho informar a esse senhor e a quem interessar que nós que fomos vítimas de abusos na infância não sabemos o que a pessoa está fazendo. Assim como aquela égua que foi amarrada na árvore.

Crianças vítimas de abusos sexuais são levadas a essa situação sem saber o que a pessoa irá fazer com ela. Talvez, depois de feito, se ela tiver mais discernimento, pode até passar por sua cabeça que aquilo foi errado. Mas cada caso é um caso.
Como se não bastasse, esse senhor desinformado, ao falar de uma ficção, um filme, ao invés de recriminar a realidade – o estupro da égua – também usou a imagem da minha filha dizendo que estou fazendo apologia às drogas.

Todos sabem que minha mãe morreu com a doença de Parkinson e me foi apresentada a cannabis medicinal, que é maconha concentrada em líquido, utilizada para pessoas que têm doenças degenerativas. Uma pena que minha mãe começou a usar cannabis muito tarde, pois para fins medicinais, o que é permitido, ela realmente funciona.

Todos sabem o quanto eu sou contra qualquer tipo de droga, ilícita ou não: não bebo, não fumo e NUNCA me droguei, nem por curiosidade. Minha filha, e quem me conhece, sabe disso e em um contexto bem diferente, falando da cannabis, comentou que, antes de eu morrer, deveria tomar um porre e provar maconha, ou seja, me permitir errar um pouco. Foi um comentário e não uma realidade.

Mas, não vamos mudar o foco que é zoofilia. Me parece que este apresentador acha que eu fui à página dele nas redes sociais e o xinguei. Deixa eu dizer uma coisa: eu nem sabia que essa pessoa existia, quanto mais que tinha uma página. E mais: esse senhor disse que gostava de mim quando era pequeno. Mas que idade tem ele para dizer que me via quando pequeno?

Eu sempre passei mensagens de amor, sem distinção, sobre a importância de tratarmos bem os bichos e a natureza. Se ele era mesmo meu baixinho, não aprendeu nada! Me agrediu por ter um público LGBTQIA+, mostrando que se transformou em um homofóbico, mal informado e que não tem compostura. Esse senhor disse que o livro que estou lançando – Maya – Bebê Arco-Íris, pela editora Globo – é um horror para as crianças.

Ele já leu? Ele viu uma égua sendo estuprada e riu! Acredito que não terá discernimento de assimilar o conteúdo do meu livro, que é amor. Dá para entender ele não gostar de mim, já que eu sou contra o machismo, homofobia, racismo e a favor dos bichos

Isso tudo foi para dizer que meus advogados vão trabalhar para mais uma instituição ganhar dinheiro, pois sim, qualquer pessoa que vier me difamar, contar mentiras ou distorcer a realidade por causa do livro, filme ou o que seja, terá que pagar por isso. E quem vai ganhar será mais uma instituição escolhida por mim.

Da Redação

Com Metrópoles e Vogue

Créditos: Metrópoles e Vogue

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