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Bolsonaro se referia ao setor público ao dizer que Brasil está quebrado, afirma Guedes

 


O ministro da Economia, Paulo Guedes, interrompeu suas férias para tentar amenizar a declaração dada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro de que o “Brasil está quebrado” e, por isso, ele não consegue fazer nada. Em entrevista ao jornal O Globo, Guedes disse que o presidente se referia ao setor público e que, ao afirmar a apoiadores que não poderia cumprir a promessa de corrigir a tabela do Imposto de Renda, demonstrava preocupação com o teto de gastos.

“Ele está se referindo, evidentemente, à situação do setor público, que está numa situação financeira difícil. Porque, depois dos excessos de gastos cometidos por governos anteriores, quando chegou o primeiro governo falando que vai cortar forte, foi fulminado pela pandemia. Nós estamos reconhecendo a dificuldade da situação, mas decididos a enfrentar. Nós vamos seguir com as reformas estruturais. Foi só isso”, declarou o ministro, acrescentando que compartilha do diagnóstico do presidente de que a situação do setor público é difícil.

Guedes disse que o governo fez um forte sacrifício para cortar gastos em 2019, mas foi surpreendido pelas despesas adicionais decorrentes do enfrentamento à pandemia. “É um governo que fez sacrifícios e de repente é fulminado por um raio, que foi essa doença, e gasta 10% do PIB. É tarefa de Sísifo, o cara que empurrava as pedras até lá em cima e os deuses derrubavam a pedra para o cara empurrar tudo outra vez. É evidente que o presidente está se referindo à situação do setor público”, acrescentou.

Segundo o ministro, os planos do governo para a retomada da economia são o controle dos gastos públicos e a aprovação de reformas estruturais como a administrativa e o Pacto Federativo. As férias do ministro da Economia acabam na próxima sexta-feira (8). A declaração do presidente de que o país está “quebrado” repercutiu negativamente. A oposição alega que Bolsonaro deu atestado de incompetência ao dizer que não consegue fazer nada e deveria renunciar ao mandato. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ser inconcebível esse tipo de manifestação da parte de Bolsonaro.

Da Redação

Com  Congresso Em Foco

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