Com uma série de medidas de controle desde o final do segundo semestre de 2020, Campina Grande vem ganhando um destaque positivo diante da grave situação epidêmica na Paraíba. Desde que assumiu a Prefeitura em 1º de janeiro, Bruno Cunha Lima tem pessoalmente acompanhado o trabalho e os relatórios periódicos sobre a curva viral no Município, intervindo sempre que necessário em relação às ações dos grupos de fiscalização.
Até a manhã desta terça-feira, Campina Grande apresentava os seguintes números, de acordo com o levantamento da Secretaria de Saúde do Município: sete novos casos nas últimas 24 horas; 48% de ocupação de UTI e 35%, de Enfermaria e um total acumulado de 512 óbitos. Nesse caso, a taxa de letalidade é de 2,5% – uma das menores comparadas com cidades do mesmo porte de Campina em todo o Brasil.
Sinalizações do novo decreto
O novo decreto de Bruno Cunha Lima deverá ser publicado no Semanário Oficial do Município até a próxima sexta-feira, O prefeito adiantou que, naturalmente, estabelecerá no documento parâmetros e medidas de acordo com a realidade diferenciada de Campina Grande. Bruno deixa claro não aceitar que a cidade seja penalizada com a mesma dosimetria de restrições extremas estabelecida em outros municípios paraibanos, onde os números apresentam uma situação fora de controle. Mas ele alerta: o poder público municipal não vai, em nenhum momento, mandar mensagens à sociedade de que a acomodação será a tônica, a partir de agora. Muito pelo contrário.
– Mesmo apresentando uma situação diferenciada em nível estadual, vamos nos antecipar, adotar administrativamente um maior rigor nas fiscalizações. Até porque nunca é demais lembrar: Campina Grande, além de referenciar outros 69 municípios, ainda vem recebendo demandas das cidades em situação de pré-colapso no sistema de saúde – observa Bruno.
Grupo de trabalho
O decreto recomendado pelo prefeito Bruno Cunha Lima está sendo preparado pelo procurador-geral do Município, Aécio Neves, com base nas informações repassadas pela equipe do secretário Filipe Reul, da Saúde de Campina Grande. Participam também do grupo de trabalho Rosália Lucas (Desenvolvimento Econômico), Diogo Flávio (Administração), Gilney Silva Porto (adjunto da Saúde) e Tito Lívio, diretor do Complexo Hospitalar Municipal Pedro I.
Da Redação
Com Parlamento PB