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Após recorde de mortes, Bolsonaro pede “fim da frescura”: “Vão chorar até quando?”

 


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) visitou no início da tarde de hoje o município de São Simão (GO) e voltou a criticar governadores e prefeitos pela decretação de medidas de fechamento do comércio e restrição da circulação que estados vêm adotando para conter a disseminação da Covid-19. Em um vídeo que já circula intensamente nas redes sociais, Bolsonaro elogiou trabalhadores rurais por não terem ficado em casa, quando cobrou que a população “enfrente os problemas”.

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“Vocês [produtores rurais] não ficaram em casa, não se acovardaram. E nós temos que enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura, mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas, respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades. Mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?”, disse Bolsonaro.

As declarações do presidente foram criticadas pelo deputado federal Gervásio Maia (PSB). Em seu perfil no Instagram, o parlamentar paraibano escreveu: “Este é o pronunciamento de um presidente de um país que chegou a 260 mil mortos. É lamentável que este homem esteja à frente do Brasil”.

O Brasil registrou nesta quarta-feira, 3, 1.840 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas – novamente um recorde desde o início da pandemia – chegando ao total de 259.402 óbitos desde seu começo. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.332. A variação foi de 29% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Antes de chegar em Goiás, o presidente passou por Uberlândia, Minas Gerais, onde também fez uma declaração controversa: “”Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo.”

Da Redação

Com Parlamento PB

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