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Corte italiana confirma sentença de nove anos de prisão para Robinho

 


A Corte de Apelação de Milão, na Itália, confirmou na última terça-feira (9) a sentença de nove anos de prisão para o atacante Robinho e seu amigo Ricardo Falco pelo crime de violência sexual contra uma mulher albanesa, em 2013, época em que o jogador defendia o Milan.

Em dezembro de 2020, a sentença já havia sido proferida pelo tribunal de segunda instância da Justiça italiana, mas o texto com a condenação foi publicado somente nesta terça, véspera do vencimento do prazo legal.

As juízas Francesca Vitale, Paola Di Lorenzo e Chiara Nobili destacaram na sentença “particular desprezo [de Robinho] em relação à vítima, que foi brutalmente humilhada”, além da tentativa de “enganar as investigações oferecendo aos investigadores uma versão dos fatos falsa e previamente combinada.”

Após a publicação do texto, a defesa do brasileiro tem 45 dias para recorrer à Corte de Cassação, terceira e última instância à qual ele poderá apelar na Itália.

Somente depois de uma condenação definitiva a dupla poderá ser considerada culpada e obrigada a cumprir a pena de nove anos de prisão, além do pagamento de multa de 60 mil euros (R$ 368 mil).

A Corte de Apelação, quando confirma uma sentença da primeira instância, pode pedir o cumprimento de medidas preventivas, como prisão ou prisão domiciliar para determinados tipos de delitos, como casos de violência sexual de grupo.

A condenação de Robinho na primeira instância da Justiça italiana, ocorrida em 2017, voltou à tona em outubro de 2020, depois que o Santos fechou contrato com o jogador até fevereiro de 2021. O acordo foi suspenso depois da divulgação do conteúdo de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça italiana, incluídas como provas no processo.

Em uma das falas mais explícitas, o atacante diz: “Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”.

Depois de críticas de torcedores e pressão de empresas patrocinadoras, o clube disse que suspenderia o contrato para que o jogador pudesse se concentrar em sua defesa. Desde então, ele está afastado do futebol.

No seu depoimento à Justiça, a vítima afirmou que não tinha condições de falar ou de ficar em pé naquela noite e apontou Robinho como um dos envolvidos na violência.

Da Redação
Com SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

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