De acordo com a denúncia, o Hospital Prontocor, do qual foi administrador, não repassava ao INSS as contribuições previdenciárias que descontava de seus funcionário.
O médico cardiologista Marcelo Queiroga, escolhido por Jair Bolsonaro (sem partido) para suceder o Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde é réu de uma ação movida pelo Ministério Público da Paraíba por crime contra o patrimônio público. As informações foram publicadas no site O Antagonista.
No início dos anos 2000, o médico paraibano administrou o Hospital Prontocor, pronto-socorro cardiológico privado de João Pessoa que tem uma dívida milionária com o governo federal.
De acordo com o Ministério Público Federal, além de Queiroga outros cinco médicos foram denunciados. Na época, o hospital administrado pelo cardiologista deixou de recolher as contribuições previdenciárias descontadas dos salários dos empregados.
A dívida atualizada do Prontocor com a União é de R$ 25,5 milhões de reais, conforme a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. O débito previdenciário do hospital gerido por Marcelo Queiroga é de 15 milhões de reais, segundo dados do governo.
A reportagem relata que, na época que foi indicado para a Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, no ano passado, Marcelo Queiroga teve de entregar dezenas de certidões de nada consta ao Senado, onde tramitava sua nomeação.
Ele chegou a dizer que nunca foi sócio da Prontocor. “Trata-se de ação por causa da falta de recolhimento de contribuições previdenciárias devidas pelo Hospital Prontocor, do qual nunca fui sócio. Por sentença proferida em 10 de março de 2017, a acusação foi julgada improcedente”, alegou.
Da Redação
Com Portal WSCOM com O Antagonista