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‘NÃO ME MATEM, TENHO FILHOS’: Gefferson Moura pediu para não ser morto, mas foi ‘executado’ por policiais de Sergipe, diz Julian Lemos


 O deputado federal Julian Lemos (PSL) considera que houve ‘execução’ no caso do paraibano Gefferson de Moura, empresário morto durante uma ação da Polícia Civil de Sergipe na Paraíba, na última terça-feira (16). O episódio ocorreu quando a vítima seguia de João Pessoa para Cajazeiras (PB) e passava pela região de Santa Luzia, no Sertão.

Em entrevista ao programa radiofônico Diário de Notícias, em Mamanguape, o parlamentar fez duras críticas à postura da Polícia Civil de Sergipe, que segundo ele tenta ‘institucionalizar um crime’.

Ele classificou a ação dos agentes de Sergipe como “desastrosa” e “criminosa”.  Baseado no relato de testemunhas, o deputado afirmou que Gefferson Moura chegou a pedir aos policiais para não ser morto, mas foi atingido por 7 tiros. “Em outras palavras, executaram ele. Você não pode achar que uma coisa dessa é no mínimo razoável”, avaliou.

O deputado lembrou que os policiais de Sergipe fizeram uma barreira policial e utilizaram um carro descaracterizado, próximo ao município de Santa Luzia, numa área de assaltos”. A vítima teria se assustado ao ser parado pelos policiais. Ele foi executado ao tentar fugir.

O parlamentar prometeu acompanhar o caso até a elucidação do episódio. “Fuzilaram uma pessoa. Eu creio num desfecho disso, pela verdade e pela Justiça. A Polícia Civil da Paraíba será isenta. Não haverá corporativismo nisso”, disse. (ASSISTA AO VÍDEO ABAIXO)

O crime

Conforme os familiares, Gefferson Moura Gomes iria cuidar do pai, que foi diagnosticado com Covid-19, em Cajazeiras, quando se deparou com uma operação da Polícia Civil de Sergipe no caminho, que estaria buscando suspeitos de assalto.

O empresário foi baleado e levado pelos policiais para um hospital em Santa Luzia, onde foi deixado já sem vida na frente do hospital, em cima de uma maca.

Polícia investiga

A Polícia Civil da Paraíba instaurou inquérito para apurar a ação feita pelos policiais civis do Sergipe. O inquérito possui prazo legal de 30 dias para ser concluído mas poderá ser prorrogado de acordo com a necessidade das investigações.

Segundo informações do delegado Sylvio Rabelo, da 3ª Superintendência Regional de Polícia Civil da Paraíba,  “A ocorrência foi levada a Delegacia de Homicídios de Patos, onde o Inquérito foi instaurado no intuito de esclarecer tudo.  Várias diligências estão sendo feitas”, afirmou Rabelo.

VEJA VÍDEO:

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