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Pacheco pede aval de Kamala Harris para Brasil comprar vacinas estocadas nos EUA


 O presidente do SenadoRodrigo Pacheco (DEM-MG), enviou nesta sexta-feira (19) uma carta à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, para pedir que o Brasil seja autorizado a comprar doses de vacina contra a Covid que estão estocadas nos EUA e ainda não têm aval para uso interno.

A mensagem foi enviada à embaixada norte-americana no Brasil e endereçada a Kamala Harris – que, por ser vice de Joe Biden, é também presidente do Senado norte-americano.

No documento, Rodrigo Pacheco narra a “angústia e sofrimento” de famílias brasileiras com o agravamento da pandemia de coronavírus e destaca “dois séculos de frutuoso relacionamento” entre Brasil e Estados Unidos.

“Tenho a honra de me dirigir a vossa excelência, em nome do Congresso Nacional, o pleito de que seja considerada, pelas autoridades norte-americanas competentes, a eventual concessão de autorização especial que permita a aquisição, pelo governo brasileiro, de doses de vacina estocadas nos EUA e ainda sem a previsão de serem utilizadas localmente”, apela Pacheco.

OMS reafirma que o agravamento da pandemia no Brasil tem consequências mundiais

O documento também foi protocolado no Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

O parlamentar se refere a doses da vacina da Oxford/Astrazeneca que ainda não foi aprovada para uso nos Estados Unidos. O país possui milhões de doses do imunizante armazenadas e discute a possibilidade de enviá-las a outros países. O Brasil é um dos que podem ser beneficiados.

Nesta quinta, o governo americano anunciou o “empréstimo” de 2,5 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca para o México e 1,5 milhão para o Canadá. Depois de acelerarem a vacinação, os dois países vão devolver o mesmo número de doses.

A vacina de Oxford já foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é um dos imunizantes aplicados em território nacional. No Brasil, ela é produzida pela Fiocruz.

O governo Biden atinge nesta sexta, em 60 dias de mandato, a meta que havia sido estabelecida para 100 dias: aplicar 100 milhões de doses. O presidente Joe Biden anunciou na última semana que a imunização dos adultos fora dos grupos prioritários deve começar em 1º de maio.

O Brasil, até a noite desta quinta, havia aplicado 15.011.611 doses das vacinas contra a Covid.

Governo de Joe Biden atinge hoje meta de distribuir 100 milhões de vacinas contra a Covid-19

Para o presidente do Senado, o compartilhamento de estoques “daria impulso decisivo ao esforço de imunização dos 210 milhões brasileiros”.

No pedido de socorro enviado à presidente do Senado norte-americano, Pacheco afirma que, “graças à política de combate à propagação do vírus” implementada na gestão do democrata Joe Biden, os números de casos e óbitos nos EUA estão diminuindo.

O senador também destaca que o rápido avanço do coronavírus no Brasil representa “risco” para todo o Ocidente.

“O grande desafio com que nosso país se depara reside, precisamente, na demora da chegada desses ingredientes [importados e necessários para a produção de imunizantes] e no lento ritmo de preparo das vacinas, quando comparados à veloz propagação da segunda onda da pandemia”, afirma o senador em outro trecho da carta.

“Travamos uma batalha contra o tempo”, resume o congressista brasileiro.

Encontro com futuro ministro

Também nesta sexta-feira, Rodrigo Pacheco se reuniu com o cardiologista Marcelo Queiroga, indicado para ser o substituto de Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde.

Em uma rede social, o presidente do Senado disse que Queiroga solicitou apoio do Congresso a medidas de combate à pandemia. O parlamentar disse ter ressaltado, na audiência, “um plano de ação contundente para o enfrentamento” do novo coronavírus no Brasil.

“Plano focado nos medicamentos para sedação, inclusive adquiridos no exterior, abertura de novos leitos de UTI, cumprimento do cronograma de vacinação e realização de uma força tarefa imediata junto a laboratórios que possam fornecer imunizantes em quantidades suficientes ao país”, declarou Pacheco.

Da Redação
 Com G1

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