“Trabalhamos com a possibilidade real do PT voltar a ocupar a secretaria que já estava com o partido na formatação anterior. Lógico que tenho interesse que o PT participe do governo, se bem que ele nunca se afastou com uma pessoa ou outra, mas esse retorno deve acontecer na gestão da Paraíba”, adiantou.
Em entrevista à rádio Arapuan FM, João voltou a expressar sua simpatia pelo presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva e admitiu votar nele no pleito que vem: “Sou filiado ao Cidadania e vou apoiar o candidato do meu partido, mas se o Cidadania não se posicionar , vou pedir a devida licença para seguir o caminho que eu achar mais justo e coereente. Eu tenho uma certeza. Não votarei na extrema-direita . Não apoiarei o atual presidente. Mas, eu não tenho a menor dificuldade de votar em Lula. Em 2018, votei em Fernando Haddad. O que estou dizendo é que se o Cidadania tiver um candidato, no primeiro turno, estarei com o candidato do meu partido. Se no segundo turno, o candidato do Cidadania não estiver e Lula estiver, votarei em Lula”.
João ainda foi indagado sobre alguns de seus apoiadores que estão na base de Jair Bolsonaro. “É uma leitura que deve ser feita por quem quiser estar conosco na chapa. Não é que o governador vá direcionar isso, mas se alguém quer apoiar o presidente, saberá que não poderá estar com o presidente e comigo. Mas isso depende de conjuntura e de momento e isso terá no seu devido momento uma discussão adequada. Eu não faço bloqueio de quem quer que seja”.
A questão, contudo, é bem complexa. Dois prováveis candidatos ao Senado Federal pelo grupo de João Azevêdo têm forte vinculação com Jair Bolsonaro: Efraim Filho (Democratas) e Aguinaldo Ribeiro (Progressistas).
Da Redação
Com Parlamento PB