Silvania já foi produtora, atuava como corretora de imóveis e, também, era cantora de uma banda chamada “Pink”, que levava esse nome porque era a cor predileta dela. Na época que participou do quadro ‘Lata Velha’, em 2012, a equipe do programa reformou seu Escort XR3 usando a cor rosa em todo o veículo, após ela interpretar Madonna no Caldeirão do Huck.
“Ela estava muito fraca. Apesar de todo o esforço dos médicos para salvá-la. O pior é que minha irmã não tinha nenhuma comorbidade, era saudável e ativa. Então ficamos dilacerados, porque não imaginávamos que isso iria acontecer. Sabíamos que a doença era agressiva, mas tínhamos esperança que ela se recuperaria. Estamos muito tristes”, lamenta a irmã.
Segundo a irmã, Silvania era uma pessoa alegre. “Ela era alto astral, de bem com a vida, sempre estava sorrindo. Era muito trabalhadora e batalhadora. Tinha três filhos já formados. A frase dela era ‘1% de chance, 99% de fé’, ela acreditava muito que as coisas dariam certo”, relembra.
De acordo com Luciana, a família teve que fazer um velório rápido, devido aos protocolos de prevenção à Covid-19, e manteve o caixão lacrado. “Não conseguimos nos despedir, foi horrível, uma sensação de impotência. Ela era ainda nova e cheia de sonhos. Mas, ela sempre foi minha inspiração, na garra, determinação, em não desistir dos seus sonhos, mesmo com dificuldades. Ela estava realizada com a família, tinha seu apartamento e um coração enorme. Com certeza nos deixa muitos ensinamentos e um grande legado”, finaliza a familiar.
Da Redação
Com G1