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MANIFESTO: ‘Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à seleção’, dizem jogadores do Brasil

 


Os jogadores da seleção brasileira finalmente se manifestaram como prometido, se disseram contra a organização da Copa América, mas também afirmaram que vão participar do torneio, que começa no próximo domingo (13). O time de Tite encara a Venezuela às 18h, no Mané Garrincha, em Brasília.

“Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira”, disseram.

Nesta terça-feira (8), minutos após a partida contra o Paraguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, os atletas dispararam simultaneamente o mesmo texto em suas redes sociais.

Veja o manifesto dos jogadores na íntegra:

Quando nasce um brasileiro, nasce um torcedor. E para os mais de 200 milhões de torcedores escrevemos essa carta para expor nossa opinião quanto a realização da Copa América.

Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas. Por diversas razões, sejam eles humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada totalmente no Chile ou mesmo no Brasil.

Todos os fatos recentes nos levam a acreditar em um processo inadequado em sua realização.

É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição, acompanhamos o que é veiculado pela mídia e estamos presentes nas redes sociais. Nos manifestamos, também, para evitar que mais notícias falsas envolvendo nossos nomes circulem à revelia dos fatos verdadeiros.

Por fim, lembramos que somos trabalhadores, profissionais do futebol. Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira.

O manifesto foi feito pelo grupo inteiro, formado pelos 25 convocados por Tite, e encerra o assunto sobre a insatisfação por conta de uma série de fatos nos bastidores da CBF, que causaram até o afastamento temporário do presidente Rogério Caboclo.

A última semana foi complicada por assuntos fora de campo. Os atletas não esconderam a irritação com a postura de Caboclo, acusado por uma funcionária da CBF de assédios moral e sexual. Ele responderá às denúncias, que estão em apuração pelo Comitê de Ética da entidade.

O que mais incomodou o grupo foi a falta de diálogo do dirigente, em especial ao assunto Copa América, que o Brasil assumiu a condição de sede após Colômbia e Argentina abrirem mão, por conta da pandemia de COVID-19.

Os líderes do elenco chegaram a conversar com Caboclo, em reunião arrumada por Tite e pelo coordenador de futebol Juninho Paulista, para pedir que o cartola se manifestasse antes que o assunto caísse em cima dos jogadores. O teor do papo foi forte e de cobrança.

Desde então, o único atleta a falar até esta terça havia sido Casemiro, capitão na vitória sobre o Equador, na sexta-feira (4). O volante reiterou apoio a Tite, que estava ameaçado até de perder o cargo em meio à turbulência política, e prometeu uma manifestação coletiva após o jogo contra o Paraguai.

Nesse meio tempo, os líderes do Basil chegaram a conversar com os principais jogadores de outras seleções, a fim de estudar a possibilidade de um boicote ao torneio. O movimento, porém, não avançou por questões extracampo.

Muita coisa mudou desde a fala de Casemiro. A começar por Rogério Caboclo, alvo da insatisfação dos jogadores e afastado por no mínimo 30 dias da cadeira da presidência. Quem assumiu o cargo foi o Coronel Nunes, vice mais velho da entidade.

A troca na presidência dá respaldo a Tite, cujo contrato vai até dezembro de 2022, com a Copa do Mundo no Catar, e garante uma “vitória” do elenco nos bastidores. O foco agora é na disputa da Copa América.

Da Redação

Com ESPN

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