A decisão do comandante Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira de não punir o General, sob o argumento de que não houve “prática de transgressão disciplinar”, foi considerada pelo presidente do MDB da Paraíba como “extremamente delicada”. Para Veneziano, ela “expõe o Brasil a um risco enormemente perigoso, pois abre precedentes ameaçadores para a ordem no País”.
A nota prossegue citando que o Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas são muito claros ao proibirem expressamente a participação de militares da ativa em manifestações políticas e que o General Eduardo Pazuello “flagrantemente transgrediu as normas militares, não apenas por participar do ato, mas também por subir em um trio elétrico e, mais ainda, fazer um discurso de apoio ao presidente”.
Por fim, o texto argumenta que “o MDB, criado pela necessidade de defesa da ordem e da democracia em nosso Brasil, não poderia, neste momento perigoso e inconsequente, se calar diante de tamanha falta de respeito aos preceitos das Forças Armadas e de flagrante desrespeito ao povo brasileiro, que não compactua com perigosas e ameaçadoras transgressões como esta”.
Da Redação
Com Parlamento PB