“Os poderes têm delimitações. O tal quadrado deve circunscrever o seu raio de atuação. Isso define respeito e harmonia”, começou Lira para, em seguida, afirmar que “não pode admitir questionamentos sobre decisões tomadas e superadas como a do voto impresso. Uma vez definida, vira-se a página”.
Depois da rejeição do texto em comissão, Lira levou a PEC ao Plenário, como forma de botar um ponto final na questão. O acordo interno era de que Bolsonaro viraria a página sobre o voto impresso caso a proposta não passasse no Congresso. Diferentemente do combinado, o chefe do Executivo voltou a pautar o tema em discurso a apoiadores.
Lira aproveitou o pronunciamento para voltar a defender o processo eleitoral eletrônico. “Por fim, vale lembrar que temos a nossa Constituição, que jamais será rasgada. O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022. Com as urnas eletrônicas. São nas cabines eleitorais, com sigilo e segurança, que o povo expressa sua soberania.”