O Exército russo recebeu ordens, no último sábado (26), para expandir sua ofensiva contra a Ucrânia, apesar do crescente protesto internacional em sentido contrário, alegando que Kiev teria rejeitado negociar uma trégua.
"Hoje, todas as unidades militares receberam a ordem de ampliar a ofensiva em todas as direções [na Ucrânia], de acordo com o plano de ataque", afirmou o Ministério de Defesa russo em comunicado. Este já é o terceiro dia do conflito armado ordenado pelo presidente russo Vladimir Putin contra o país vizinho. Kiev, a capital ucraniana, sofreu ataques durante a noite, mas se mantém na resistência.
O Kremlin acusou a Ucrânia, neste sábado, de arruinar uma trégua ao negar-se a negociar. "Em consonância com as negociações esperadas, na sexta-feira [25] à tarde o presidente russo ordenou a suspensão do avanço das principais forças das tropas de Moscou", segundo o porta-voz russo Dmitri Peskov. "Já que o lado ucraniano rejeitou as negociações, as forças russas retomaram os avanços", disse ele.
No terceiro dia da ofensiva lançada pelo presidente russo, pelo menos 198 civis ucranianos, incluindo três crianças, foram mortos, e 1.115 pessoas ficaram feridas, de acordo com o ministro da Saúde da Ucrânia, Viktor Lyashko.
"Mantivemo-nos firmes e repelimos com sucesso os ataques dos inimigos. Os combates continuam em muitas cidades e regiões do país (...) mas é o nosso Exército que controla Kiev e as principais cidades ao redor da capital", disse Zelenski, em um vídeo publicado no Facebook.
No terceiro dia de conflito entre Rússia e Ucrânia, militares e civis continuam resistindo e evitando a invasão de Kiev. Na foto, homens da Guarda Nacional se posicionam em uma ponte que dá acesso ao centro da capital ucraniana.
Da Redação
Com Click PB