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Juíza condena Gustavo Teixeira a 16 anos de prisão pela morte de taxista no Bessa


 Terminou por volta das 21h30 desta quarta-feira, 23, o júri do ex-corretor de imóveis Gustavo Teixeira Correia que foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato do taxista Paulo Damião. O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2019 ao lado do Supermercado Bemais do Bessa. A pena foi anunciada pela juíza Aylzia Fabiana Borges, do 2º Tribunal do Júri, da Comarca de João Pessoa, e corresponde a 14 anos pelo homicídio qualificado e mais dois anos pelo porte ilegal de arma, sem direito de apelar em liberdade.

Logo após divulgar a sentença, a juíza fez um desabafo e reclamou do comportamento da defesa de Gustavo: “Não poderia encerrar essa sessão e sair desse plenário sem demonstrar meu descontentamento com a defesa, sabe? Tendo em vista que a tentativa de parcializar esse juízo insinuando com isso ferimento a um princípio basilar de um magistrado: a imparcialidade, tendo em vista que a minha função é unicamente atribuir Justiça sem ver a quem. É esse o motivo pelo qual a deusa Têmis tem os olhos vedados, é no mínimo deselegante”.

O crime – Paulo Damião dos Santos foi morto por um desentendimento no trânsito. Gustavo Correia estava chegando em casa em um Uber quando o taxista manobrava seu veículo à frente do carro de aplicativo. O réu alegou que atirou no taxista em legítima defesa porque Paulo teria passado a xingá-lo porque ele teria pedido passagem. Gustavo acrescentou que desceu do carro para “acalmar” o taxista, mas ele teria colocado a mão entre os bancos da frente do carro, fazendo o ex-corretor pensar que sacaria uma arma. Em seu depoimento, o réu afirmou que pretendeu apenas acertar o braço do taxista. Apesar disso, efetuou seis tiros contra Paulo. A defesa acrescentou que não teriam sido os tiros no tórax da vítima a causa da morte, mas o socorro que foi prestado por populares no local do crime que teria precipitado o óbito.

A Ação Penal, de nº 0002077-35.2019.8.15.2002, foi movida pelo Ministério Público estadual. Como representante do MP, atuou a promotora Artemise Leal.

Da Redação Com Parlamento PB
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