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Daniel Silveira: Após post teste, Twitter diz que segue cumprindo decisão sobre bloqueio de perfil do deputado


 O perfil de Silveira foi derrubado em fevereiro do ano passado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) devido aos ataques realizados pelo parlamentar a ministros da Corte.

RIO - Um post teste feito pelo deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) no Twitter e respondido pelo deputado estadual bolsonarista André Fernandes (PL-CE) na manhã deste sábado intrigou usuários da rede social. O perfil de Silveira foi derrubado em fevereiro do ano passado após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) devido aos ataques realizados pelo parlamentar a ministros da Corte.

Prints compartilhados na plataforma mostram uma publicação de Silveira em que ele escreveu "testando". O post recebeu alguns comentários, entre eles de Fernandes, que vibrou: "Opaaa". Internautas, no entanto, comentaram que não conseguiam visualizar o perfil do deputado, que aparecia como retido.

O Twitter afirma que "segue cumprindo a determinação legal de fevereiro do ano passado" e disse que "nada mudou". Questionada, a empresa não informou se houve alguma falha nem se a publicação foi excluída. Em pesquisa na plataforma, é possível ainda localizar a interação de Fernandes. No post de Silveira, consta a mensagem de que "a conta foi retida no Brasil em resposta a uma demanda".

Usuários da rede social relataram que conseguiam acessar o perfil de Silveira ao mudarem sua localização para outro país, como os Estados Unidos. A reportagem tentou fazer a alteração, mas não foi possível visualizar o conteúdo do post. O Twitter também não esclareceu se vai apurar o caso.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou em fevereiro do ano passado o bloqueio das contas de Silveira no Facebook, Instagram e Twitter, com o objetivo de evitar que o parlamentar continuasse escrevendo ofensas mesmo preso. A decisão, proferida dias após o deputado ser detido em flagrante, foi atendida pelas empresas.

Silveira foi condenado na última quarta-feira a 8 anos e 9 meses de prisão, além da perda do mandato e dos direitos políticos, por ameaças e incitação à violência contra ministros da Corte. Foram dez votos a favor da condenação, oito deles seguindo integralmente o voto do relator Alexandre de Moraes. Apenas Nunes Marques votou pela absolvição do deputado.

Um dia depois do julgamento, o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou um decreto que concede o instituto da graça ao deputado federal, que funciona como um perdão da pena. Partidos e parlamentares reagiram à medida tomada pelo Chefe do Executivo e apresentaram projetos de decreto legislativo pedindo que o Congresso anule o indulto. Entidades e juristas também repudiaram a atitude de Bolsonaro e afirmaram que o indulto era inconstitucional.

Da Redação

Com Click PB

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