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Mãe confessa agressões após morte de bebê e é encaminhada a presídio de João Pessoa

 


A mãe do bebê que morreu com sinais de agressão, em João Pessoa, foi transferida para o Presídio Feminino Júlia Maranhão, no início da tarde dessa sexta-feira (1º). Ela estava a Central de Polícia Civil, onde passou por audiência de custódia pela manhã. A mulher teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça.

“Eu era vítima do mesmo jeito. Não me julguem”, disse ela.

A mãe do bebê foi autuada por tortura, com resultado em óbito.

De acordo com a polícia, durante a audiência de custódia, a mulher confessou que agredia o bebê. Mas, segundo ela, o marido era quem batia mais na criança. O homem ainda não foi localizado.

José Henrique da Silva Medeiros, de 1 ano e três meses, faleceu no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. Ele tinha sinais de agressão pelo corpo e na cabeça.

O bebê deu entrada no Hospital de Trauma de João Pessoa na noite de quarta-feira (30) com vários ferimentos e morreu na manhã de quinta-feira (31). A mãe levou a criança, a princípio, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz das Armas, mas devido à gravidade ela precisou ser transferida para o Trauma, onde foi intubada, em estado grave.

A mãe contou à equipe médica que a criança havia sofrido uma queda da cama, porém a equipe identificou “marcas sugestivas de violências” no corpo do bebê. A informação é do delegado Rodolfo Santa Cruz. A polícia foi acionada pelos profissionais do Trauma que perceberam os supostos hematomas.

Segundo o médico Laércio Bragante, diretor do Trauma, a criança apresentava sinais de morte encefálica e múltiplas lesões no rosto, crânio e tórax. Ele contou que a pior lesão foi craniana, com grave agressão do cérebro, sangramento intracraniano clássico de trauma provocado, repetido. Além disso, o médico destacou que o corpo da criança apresentava lesões mais antigas, de até quatro dias.

O delegado destacou que a criança não tem pai conhecido na certidão de nascimento, mas procura o namorado da mãe para esclarecimentos. A mulher tem ainda outros dois filhos – um casal – que foram acolhidos em uma casa de permanência por questões de segurança. O Conselho Tutelar vai buscar a família da criança para saber onde os dois irmãos vão ficar futuramente.

Da Redação

Com Portal do Litoral

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