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Após demissão de ministro, Bolsonaro diz que preços de combustíveis estão elevados no mundo todo

 


Com o aumento, o preço médio do combustível nas refinarias passou de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro.

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após a demissão de Bento Albuquerque da chefia do Ministério de Minas e Energia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o preço do combustível e de outros itens no geral estão elevados no mundo inteiro.

Em conversa com apoiadores nesta quarta-feira (11), o chefe do Executivo voltou a culpar as medidas sanitárias de contenção da Covid-19 decretadas por governadores e prefeitos pela situação da economia do país e evitou comentar a substituição de Albuquerque por Adolfo Sachsida no primeiro escalão do governo.

Oficialmente, assessores do agora ex-ministro dizem que ele pediu demissão. Relatos de assessores do Planalto, no entanto, afirmam que Bolsonaro se irritou com o último reajuste de preços do diesel, de 8,87%, que elevou o preço para os caminhoneiros, uma de suas principais bases de apoio que vinha ameaçando rompimento com o governo devido aos preços.

Com o aumento, o preço médio do combustível nas refinarias passou de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro.

No diálogo com apoiadores publicado nas redes sociais, no entanto, o chefe do Executivo não comentou a mudança no ministério e disse que alguns o "acusam injustamente" pela inflação.

"O custo de vida no mundo todo, alimento, combustível, tudo subiu de preço. O Brasil foi um dos países que menos subiu o preço das coisas", disse.

O presidente também questionou a uma apoiadora qual o preço do combustível no Canadá e comentou que o valor está abaixo do Brasil. Ele faz a mesma comparação em relação ao preço da picanha nos dois países.

O mandatário afirmou que a crise econômica está em todo o mundo e não se restringe ao Brasil. "Acabei de conversar com brasileiro que está na Inglaterra e ele falou do custo de vida lá, inclusive hábitos alimentares foram mudados".

Bolsonaro aproveitou para criticar a decisão do ministro Alexandre de Moraes de derrubar trecho do decreto que reduziu alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

"Quando cortei IPI, por exemplo, ia subir muita coisa, veículos, motocicletas, linha branca. Não quer dizer que o IPI fez baixar o preço, mas não subiu. Infelizmente, o Supremo derrubou –STF não, Alexandre de Moraes – parte do [decreto do] IPI", disse.
Segundo assessores do Planalto, Bolsonaro conversou com Albuquerque na terça-feira (11) e ele havia resistido a qualquer tipo de intervenção na política de preços da Petrobras.

O presidente, então, decidiu demitir o ministro. A relação de Bento com Bolsonaro vinha estressada há bastante tempo e atingiu o ápice em abril, quando o ministro -para atender o presidente - aceitou retirar do comando da Petrobras o general Joaquim Silva e Luna pelo economista.

Da Redação

Com FOLHAPRESS

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