O plano, segundo contou durante entrevista concedida esta semana ao Mangaba Cast, de Adelton Alves, foi descoberto durante uma investigação da polícia contra o tráfico de drogas.
“Eu não morri por causa de uma investigação que existia, atrás de tráfico de entorpecentes e aí foi detectado um plano para me matar depois de uma sessão do júri. Estava lá gravada a voz, eu seria {assassinado} no cruzamento da Antenor Navarro com a Nilo Peçanha, onde tinham muitos acidentes graves lá. Uma caçamba ia bater no meu carro, ia ter uma testemunha para dizer que eu avancei o sinal. Ia ser um acidente normal de trânsito”, revelou.
Na época ele era juiz presidente do Tribunal do Júri e o plano nunca foi revelado à imprensa, apenas ao advogado dos réus responsáveis pelo plano para matá-lo. Na época, contou, ele foi responsáveis por casos de grande repercussão, como o “Crime da Lagoa Azul”. “Tinha sempre um repórter criminal para me acompanhar, porque ele dizia que eu era notícia todo dia. Eram prisões, decretos de prisões. Tivemos grandes processos em Campina Grande, o “Crime da Lagoa Azul”.
Ele disse que após ser avisado do plano, chamou o advogado dos réus e o comunicou sobre o caso.
“Ele disse que iria conversar para saber da história. Foi e voltou dois dias depois e disse que nada iria me acontecer. E realmente, graças a Deus, nada aconteceu”, contou.
Da Redação
Do Portal Umarí
Com Parlamento PB
