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Paraibano líder do ‘gabinete do ódio’ ganha cargo de Bolsonaro após perder eleições

 


O ex-assessor do presidente Jair Bolsonaro Tércio Arnaud Tomaz está de volta ao Palácio do Planalto. O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (3) traz a nomeação dele para o cargo de assessor especial da Assessoria Especial do Presidente da República. Tércio deixou o cargo para concorrer nas eleições deste ano.

O assessor estava como suplente de Bruno Roberto, que tentava pelo PL a vaga de senador da Paraíba neste pleito, mas não obteve sucesso. Quem venceu no estado foi Efraim Filho (União Brasil).

O paraibano  apontado como líder do “Gabinete do ódio”, como ficou conhecido o grupo de assessores de Bolsonaro que, segundo a CPI das Fake News, atuariam em conjunto com uma suposta milícia digital de apoiadores do presidente a fim de atacar seus adversários e espalhar desinformação. Próximo do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), mesmo quando esteve afastado, Tércio ajudou informalmente na estratégia digital do presidente.

O primeiro contato de Tércio com Bolsonaro ocorreu em 2017, quando o assessor administrava o perfil de humor Bolsonaro opressor 2.0, que ironizava discursos contra grupos minoritários para tentar humanizar a imagem do então deputado federal diante do eleitorado.

Na campanha eleitoral de 2018, Tércio foi a ponte entre Bolsonaro e jornalistas. Com salário bruto de R$ 13.623 no Palácio do Planalto, Tercio é formado em biomedicina e trabalhou como recepcionista em um hotel da Paraíba antes de ingressar na vida política.

A atuação, segundo a PF, ocorreu por meio do “gabinete do ódio”. O modelo orquestrado teria como finalidade criar e deturpar dados para “obter vantagens para o próprio grupo ideológico e auferir lucros diretos ou indiretos por canais diversos”.

Ainda segundo a PF, Tércio repassou vídeos do presidente para os responsáveis pelo canal do Youtube Foco do Brasil, alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF.

Em fevereiro deste ano, a delegada Denisse Ribeiro, da PF (Polícia Federal), afirmou em despacho ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que coletou no inquérito das milícias digitais elementos de uma ação orquestrada de bolsonaristas na difusão de desinformação e ataques às instituições.

No início deste ano, o senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) pediu ao STF que Tércio fosse investigado por participar de comitiva do presidente em visita à Rússia. Na petição, o congressista lembrou que os serviços de inteligência dos EUA relataram ao Congresso norte-americano que a Rússia teria tentado interferir no pleito presidencial de novembro de 2020 em favor da reeleição do então presidente Donald Trump.

Da Redação

Do Portal Umarí

Com informações do UOL

Com créditos: Polêmica Paraíba

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