Duas pessoas morreram por dengue e chikungunya na Paraíba, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
- Dengue: 1.951 casos da doença confirmados
- Chikungunya: 413 casos da doença confirmados
- Zika: 17 casos da doença confirmados
De acordo com o documento, foram registrados até 22 de abril deste ano 3.935 casos prováveis de arboviroses na Paraíba, sendo 3.228 de dengue, 667 de chikungunya e 40 de zika.
Dengue
Dos 3.228 casos prováveis de dengue, 1.951 foram confirmados. Dos 223 municípios paraibanos, 214 apresentam casos prováveis, dos quais três estão em alerta pela alta incidência da doença: Baraúna, Manaíra e Teixeira estão acima do patamar de 300 casos a cada 100 mil habitantes.
Até o dia 22 de abril, 14 casos com sinais de alerta para gravidade foram identificados na Paraíba, que registrou um óbito e tem outros três em investigação.
Chikungunya
Para chikungunya, foram confirmados 413 casos e três municípios apresentam mais de 300 casos prováveis a cada 100 mil habitantes: Riacho de Santo Antônio, São José do Brejo do Cruz e Teixeira.
Os casos reagentes ou detectáveis de chikungunya foram identificados em 66 municípios. Teixeira, Campina Grande e João Pessoa concentram o maior número.
Um óbito em decorrência do agravo foi confirmado no município de Serra Redonda e outro está em investigação em João Pessoa.
Zika
Dos 40 casos prováveis de zika, 17 foram confirmados, nenhum deles em gestantes. A taxa de incidência dos casos prováveis no estado é de 0,99 casos por 100 mil habitantes, considerada baixa.
Dos 223 municípios paraibanos, 14 registraram casos reagentes para a doença. Não há óbitos em investigação nem confirmados.
Avaliação
Os dados da SES mostram que houve redução de 54% para os casos prováveis de dengue quando comparados ao mesmo período do ano de 2022, quando 7.020 casos prováveis foram registrados.
“Este ano, tivemos uma redução importante nos casos prováveis de dengue e chikungunya e uma estabilidade nos casos de zika em relação aos quatro primeiros meses de 2022″.
Manter cuidados
Carla Jaciara destaca que a população deve continuar com os cuidados e manter os locais que podem servir de criadouro para o mosquito sempre limpos.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Portal Correio