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Pré-candidatos da direita prometem indulto a Bolsonaro se eleitos à Presidência; saiba quem

 

O apoio a um indulto ao ex-presidente é tratado como um dos requisitos para apoio a nomes da direita (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Pré-candidatos à Presidência da direita tentam se cacifar para a disputa com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para atrair a base eleitora de Bolsonaro, eles apostam em uma promessa em comum: um indulto ao ex-chefe do Executivo.

Os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), já se comprometeram publicamente com a medida, enquanto aguardam uma sinalização de Bolsonaro sobre quem deve apoiar nas eleições de 2026.

Primeiro a se manifestar pela anistia ao ex-presidente, Caiado defende a pauta desde fevereiro de 2024. O governador de Goiás já afirmou que a anistia seria um caminho para pacificar o Brasil: “Precisamos acalmar o País e lutar por um clima político de convivência pacífica”, disse.

Em maio deste ano, Caiado voltou a defender publicamente o indulto ao ex-presidente. O governador defendeu o perdão a Bolsonaro e aos condenados no STF (Supremo Tribunal Federal) pelos atos extremistas que culminaram na invasão e na depredação da sede dos Três Poderes em Brasília.

“Ronaldo Caiado, presidente da República: vou anistiar e começar uma nova história no Brasil”, afirmou . “Caiado vai, chegando à Presidência da República e, no meu momento, vou resolver esse assunto, anistiar essa situação toda. E vamos discutir o problema de crescimento e de pacificação do País”, prosseguiu.

O apoio a um indulto do ex-presidente é tratado como um dos requisitos para que a família Bolsonaro apoie publicamente um dos nomes da direita para o Palácio do Planalto no ano que vem.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o candidato do bolsonarismo terá que ser alguém “que tenha o comprometimento” com a pauta.

“Vai ter que ser alguém na Presidência que tenha o comprometimento, não sei de que forma, de que isso (o indulto) seja cumprido”, afirmou o senador.

Um dos nomes mais cotados para receber o apoio do ex-presidente é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Bolsonaro.

O ex-chefe do Executivo sinalizou que está disposto a apoiá-lo como candidato a presidente na eleição de 2026 em uma chapa que teria como vice a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Tal informação circula entre membros do primeiro-escalão do governo paulista e parlamentares de direita.

A pesquisa Genial/Quaest publicada na semana passada aponta que Tarcísio e Michelle empatam dentro da margem de erro com Lula em um eventual segundo turno da eleição presidencial.

O atual presidente leva vantagem de dez pontos porcentuais contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).Em março deste ano, Tarcísio questionou o motivo de a Justiça brasileira tornar o ex-presidente inelegível: “Qual razão para afastar Jair Messias Bolsonaro das urnas? É medo de perder eleição, porque sabem que vão perder?”.

Tarcísio também falou da anistia de presos e condenados pelo 8 de Janeiro: “A gente está aqui para pedir, lutar e mostrar que todos estamos juntos para exigir anistia daqueles inocentes que receberam penas desarrazoadas (…) Quero ver quem vai ter coragem de se opor (ao projeto da anistia)”, afirmou.

Zema buscou apoio

No início deste mês, Zema afirmou que pretende se candidatar à Presidência como um dos postulantes da direita. Questionado sobre se mantém a pretensão mesmo depois que a pesquisa Genial/Quaest o colocou como o último nome da direita cotado para a Presidência, Zema desconversou e disse ficar satisfeito com o cenário porque ele mostra que a direita, pelo número de candidatos que possui, está mais preparada para tirar a esquerda do comando do país.

Questionado sobre se pretende sair candidato à Presidência mesmo sem o apoio de Bolsonaro, Zema disse querer ajudar o Brasil e que participará de qualquer coisa para ver o PT fora do governo.

Um dos primeiros passos para angariar o apoio do ex-presidente foi a promessa pública de que, se eleito, pretende conceder indulto ao ex-presidente Bolsonaro.

“Sou totalmente favorável, totalmente favorável. Nós já demos indulto no passado e anistia para quem assassinou, sequestrou”, disse, acrescentando que vê como muito errado condenar alguém que pichou com batom uma estátua.

O governador mineiro se referiu à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou com batom a estátua “A Justiça”, em frente ao prédio do STF durante o 8 de janeiro. Ela foi condenada a 14 anos de prisão.

Zema e Caiado já indicaram pretensão de conceder indulto ao ex-chefe do Executivo.



Com R7
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