A fumaça das fogueiras é composta por partículas finas e gases que, quando inalados, irritam as vias respiratórias e podem desencadear crises respiratórias agudas. Além disso, a exposição contínua à fumaça compromete a qualidade do ar e afeta diretamente quem já enfrenta dificuldades respiratórias.
Para manter viva a tradição e, ao mesmo tempo, proteger a saúde da população, a Semam orienta que a população organize fogueiras comunitárias em locais amplos e abertos, como ruas ou praças dos bairros. Essa medida contribui para reduzir o número total de fogueiras acesas, diminuindo a concentração de fumaça no ar.
O secretário de Meio Ambiente da Capital, Welison Silveira, destacou que a fogueira é um símbolo forte da cultura nordestina durante o São João, mas que é preciso equilibrar tradição e saúde. “Ao optar por fogueiras comunitárias, conseguimos manter a celebração sem comprometer a qualidade do ar para os mais vulneráveis”, afirmou.
A Semam também reforça que, além dos impactos na saúde, o uso indiscriminado de fogueiras pode contribuir para o aumento de queimadas urbanas e acidentes domésticos. Por isso, é fundamental o uso consciente do fogo e o respeito às orientações dos órgãos públicos.
Serviço – Para dúvidas ou denúncias, a população pode entrar em contato com a Semam por meio do telefone (83) 3218-9208, que funciona exclusivamente via WhatsApp, recebendo denúncias de infrações ambientais. Podem ser enviados vídeos e fotos, com as informações sobre o local.
Com Parlamento PB