As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Regional de Garantias da Comarca da Capital/PB e executadas em João Pessoa, Sertãozinho, Guarabira, Santa Rita, Campina Grande e Campo Grande/MS. Mais de 70 agentes participaram da operação, incluindo Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Penal Federal e outros órgãos parceiros.
Segundo as investigações, a facção mantinha um sistema de arrecadação ilícita, chamado de “caixinhas”, utilizando contas bancárias e chaves PIX de terceiros. O dinheiro era usado para compra de armas, apoio logístico e manutenção de presos.
O braço administrativo, comandado pelas chamadas “cadastreiras”, era responsável pelo gerenciamento de dados de integrantes, controle das quebradas (territórios dominados) e manutenção da hierarquia interna. Já o núcleo de comando ditava ordens estratégicas, como expulsões, decretos de morte e expansão territorial.
Com a operação, a FICCO/PB pretende asfixiar financeiramente a facção, enfraquecer sua estrutura organizacional e neutralizar a capacidade de comando, atacando simultaneamente suas engrenagens financeira, burocrática e hierárquica.
A FICCO/PB é formada pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Penal Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social da Paraíba e Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba. O grupo reforça o compartilhamento de informações, a racionalização de recursos e a eficácia no combate ao crime organizado.
Com Portal do Litoral






