De acordo com o levantamento, a insegurança alimentar — que considera os níveis leve, moderado e grave, passou de 27,6% em 2023 para 24,2% em 2024, atingindo 18,9 milhões de domicílios e impactando 54,7 milhões de pessoas.
A redução foi observada em todas as categorias:
- Leve: de 18,2% para 16,4% dos lares;
- Moderada: de 5,3% para 4,5%;
- Grave: de 4,1% para 3,2%.
Com a melhora, o percentual de domicílios em situação de segurança alimentar — ou seja, com acesso garantido a alimentos em quantidade e qualidade suficientes — subiu de 72,4% em 2023 para 75,8% em 2024. Isso significa que 59,4 milhões de famílias têm comida garantida na mesa.
Lula comemora redução e cita combate à fome como prioridade
Após a divulgação dos dados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou os resultados nas redes sociais, destacando o combate à fome como uma de suas principais metas de governo.
“Estamos vencendo a maior de todas as injustiças: a fome. (…) Minha obsessão é que ninguém mais passe fome no país. E não sossegarei enquanto não atingir esse objetivo”, afirmou Lula.
O presidente também comparou a atual situação com o período do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando o Brasil voltou ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
“Nos últimos dois anos, conseguimos as mesmas vitórias que levamos dez anos para conquistar nos meus dois primeiros mandatos e no da presidenta Dilma Rousseff. Agora, livramos 26,5 milhões de pessoas do mal da fome”, completou Lula, citando dados comparativos com o estudo da Rede Penssan, divulgado em 2022.
Os resultados apontam uma tendência de melhora na segurança alimentar do país, após anos de retrocesso e aumento da pobreza, impulsionando o governo federal a reforçar programas de transferência de renda e políticas públicas de combate à fome.
Com informações de Revista Fórum






