Quinta-feira,24 de Março de 2016.
Em todo Brasil, o Ministério da Saúde está investigando 4.293 casos suspeitos. Dos casos já analisados, 907 foram confirmados e 1.471 descartados. Desde o início da investigação, foram notificados 6.671 casos suspeitos de microcefalia.
Os casos descartados foram classificados por apresentarem exames normais ou apresentarem microcefalias ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas. O Ministério da Saúde esclarece que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus da Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
Até o dia 19 de março, foram registrados 198 mortes suspeitas de microcefaliaou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 46 foram confirmados. Outros 130 continuam em investigação e 22 foram descartados.
Do total de casos de microcefalia confirmados, 122 tiveram resultado positivo para o Zika. Nestes casos, foi utilizado critério laboratorial específico para o vírus da Zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes. As informações são do Jornal da Paraíba.
Da Redação
Com PBAgora