O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho (PMDB) emitiu no fim da tarde de hoje uma nota na qual comentou, de maneira breve, o cumprimento de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal em residências dele em Campina Grande e João Pessoa. A medida fez parte da Operação Lava Jato. O mesmo ocorreu nos endereços do deputado federal Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara.
O objetivo foi o de coletar provas do suposto envolvimento de Marco Maia e Vital do Rêgo em um esquema de cobrança de propina. A Polícia Federal informou que executivos de empreiteiras afirmam ter repassado mais de R$ 5 milhões para "evitar retaliações".
Os dois são suspeitos de terem cobrado uma espécie de "pedágio" de fornecedores da Petrobras para blindá-los e impedir suas convocações na CPI mista do Congresso Nacional que, em 2014, investigava as suspeitas de irregularidades na estatal do petróleo.
Confira a nota de Vital do Rêgo:
Com relação à diligência ocorrida na manhã de hoje, quero manifestar meu respeito e compreensão ao trabalho das autoridades competentes no exercício de suas funções legais.
Tenho certeza que a medida, cumprida com eficiência e urbanidade, vai confirmar que jamais tive qualquer participação nos fatos em apuração.
Quero renovar meu compromisso de irrestrita colaboração com as autoridades, naquilo que for necessário, dentro do que determina o devido processo legal e as regras que regem o Estado Democrático de Direito.
Atenciosamente,
Da Redação
Com Parlamento PB