A Operação Sequaz, que resultou na prisão de nove pessoas suspeitas de serem integrantes do PCC que atentariam contra Moro e outras autoridades, teve seus mandados de busca e apreensão e de prisão assinados pela juíza Gabriela Hardt, que substituiu Moro na Lava Jato.
“Olha, eu não vou falar porque… Eu acho que é mais uma armação do Moro… Mas eu vou ser cauteloso, eu vou descobrir o que aconteceu… É visível que é uma armação do Moro… Mas eu vou pesquisar, eu saber o porquê da sentença, até porque a juíza nem estava em atividade quando deu o parecer pra ele… Mas isso a gente vai esperar, eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas… Eu acho que é mais uma armação e se for uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda, sabe? E eu não sei o que ele vai fazer da vida se ele continuar mentindo do jeito que tá mentindo”, declarou Lula.
Uma operação da Polícia Federal deflagrada na quarta-feira (22) culminou com a prisão de nove pessoas e com o anúncio público de que Moro e outras autoridades estariam sob risco de morte após terem sido “decretado” (sentenciados à morte) pela maior organização criminosa do país, o PCC. A partir deste anúncio, a extrema direita e outros setores políticos próximos do senador paranaense passaram a fazer uma ilação amalucada que de que Lula estaria tramando a morte de Moro, tentando reavivar uma fantasiosa teoria de conexão entre o PT e facções do tráfico de drogas e também usando para isso uma declaração do chefe de Estado, dada um dia antes, de que na época em que esteve preso ele só queria “foder o Moro”.