Diante desse cenário, Galdino se apresenta como um potencial plano B para diversas lideranças e partidos. Em análise recente do jornalista Gutemberg Cardoso, cinco hipóteses de alianças foram levantadas, destacando o papel de Galdino como um nome estratégico. Vejamos as opções:
1. Parceria com o Governador João Azevêdo: Galdino e Azevêdo são aliados próximos, e uma possível mudança de Galdino para o PSB poderia fortalecê-lo. No entanto, o plano A do PSB continua sendo Deusdete Queiroga. Nesse contexto, Galdino seria o plano B do partido.
2. Aliança com Ricardo Coutinho e o PT: Pouco conhecida do público, a proximidade de Galdino com Ricardo Coutinho e com o PT de Lula poderia resultar em uma candidatura pelo partido. Embora essa possibilidade exista, Lula atualmente sonha com a candidatura de Pauliana Dutra pelo PT, deixando Galdino como plano B. Ricardo Coutinho também poderia ser o candidato próprio, o que reforça Galdino como uma segunda opção.
3. Parceria com Veneziano e o MDB: Galdino possui estreitas ligações com Veneziano Vital do Rêgo e o MDB, que tem Pedro Evraim como plano A. Caso essa primeira opção não prospere, Galdino poderia ser considerado uma alternativa viável.
4. Apoio de Efraim Morais: Adriano e Efraim Morais sempre mantiveram boas relações políticas. A dúvida aqui reside no plano A de Efraim, que pode ser Pedro ou ele mesmo. Se nenhuma dessas opções se concretizar, Galdino poderia surgir como o candidato de consenso.
5. Conversas com Cássio Cunha Lima: Fontes revelam que Galdino tem mantido diálogo com Cássio Cunha Lima, e essa aliança poderia ser uma alternativa no PSDB ou em outro partido de oposição. Mesmo assim, Pedro Cunha Lima, filho de Cássio, é considerado o plano A, posicionando Galdino mais uma vez como plano B.
Afinal, por que Adriano Galdino?
A credibilidade de Galdino é um dos seus maiores trunfos. Ele é visto como um político confiável, que cumpre seus compromissos e inspira confiança entre seus pares. Este é o diferencial que o coloca como uma carta na manga para diversas lideranças.
Mas qual das opções teria mais chance de transformar Adriano Galdino no plano A?
Em resumo, duas frentes se destacam: a primeira é uma aliança com João Azevêdo, onde Galdino poderia ser o candidato de consenso em uma tentativa de harmonização da base do atual governador, inclusive como um potencial “governador tampão” com direito à reeleição. A segunda possibilidade seria Galdino se unir às oposições para enfrentar o candidato apoiado por João Azevêdo, uma hipótese que não pode ser descartada.
A política é dinâmica, e o futuro de Adriano Galdino ainda está em aberto. A única certeza é que, seja como plano A ou B, seu nome estará presente nas discussões sobre a sucessão para o governo da Paraíba em 2026.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Portal do Litoral